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Eleições presidenciais no Senegal são adiadas após protestos

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2 minutos de leitura 16.02.2024 12:11 comentários
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Eleições presidenciais no Senegal são adiadas após protestos

Explore a atual situação política do Senegal após o adiamento das eleições presidenciais considerado inconstitucional.

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Eleições presidenciais no Senegal são adiadas após protestos
Fonte: REUTERS

O adiamento das eleições presidenciais no Senegal, que estavam marcadas para este mês, foi considerado inconstitucional pelo mais alto tribunal do país, o Conselho Constitucional. A decisão anula o decreto do presidente Macky Sall e um projeto de lei polêmico aprovado pelo parlamento que movia a votação para dezembro.

O país do oeste africano tem sido alvo de amplos protestos. Aminata Touré, ex-primeira-ministra e atual figura da oposição, considerou a decisão como “um grande dia para a democracia”.

Reações e críticas ao adiamento das eleições

Em 3 de fevereiro, Sall anunciou que estava adiando a data da eleição – originalmente marcada para 25 de fevereiro – por conta de preocupações sobre a elegibilidade dos candidatos da oposição. A proposta foi apoiada por 105 dos 165 parlamentares após um debate acalorado.

Seus críticos o acusam de tentar se apegar ao poder ou influenciar injustamente quem o sucede. Ambos, os EUA e a União Europeia, pediram a Sall que reconsiderasse.

Conselho Constitucional pede nova data para eleições

Referindo-se à data das eleições, o Conselho Constitucional disse que era “impossível” a votação ser realizada na data original, mas instou as autoridades a organizá-la “o mais rápido possível”. Sall ainda não reagiu à decisão. O mandato do presidente termina em 2 de abril.

Enquanto as eleições poderiam ser realizadas antes disso, os desafios que levaram ao adiamento das eleições em primeiro lugar continuam sem solução.

Paralisação nas campanhas eleitorais

A maioria dos candidatos parou de fazer campanha desde que o presidente Sall emitiu seu decreto no início deste mês. A decisão do tribunal ocorreu no mesmo dia em que vários políticos da oposição e membros da sociedade civil foram libertados da prisão.

O Senegal é visto há muito tempo como uma das democracias mais estáveis da região. É o único país do oeste africano que nunca teve um golpe militar e até o início deste mês nunca tinha adiado uma eleição presidencial.

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