Eleições italianas: um país mais xenófobo e menos europeísta
As projeções mostram que o M5s, do humorista Beppe Grillo, sai das eleições de hoje como o maior partido no Senado italiano, com 32,5% dos votos. A Lega Nord, de Matteo Salvini, deve ficar com 17,5% dos votos, e o Forza Italia, de Silvio Berlusconi, com 14,5%...
As projeções mostram que o M5s, do humorista Beppe Grillo, sai das eleições de hoje como o maior partido no Senado italiano, com 32,5% dos votos. A Lega Nord, de Matteo Salvini, deve ficar com 17,5% dos votos, e o Forza Italia, de Silvio Berlusconi, com 14,5%.
Calcula-se que o PD, de Matteo Renzi, principal partido de esquerda, hoje no poder, conseguirá apenas 19% dos votos para o Senado.
Na Câmera dos Deputados, a coalizão de centro-direita (Lega Nord/Forza Italia) deve obter entre 33% e 36% dos votos; o M5s, entre 29,5% e 32,5%; e a coalizão de centro-esquerda, de 24,% a 27,5%.
Se as estimativas se confirmarem, a Itália sai sem maioria política consolidada, mas com o M5s e a Lega Nord vitaminados, um Forza Italia sem força e um PD nocauteado, que vira oposição.
O M5s, um pêndulo que oscila entre direita e esquerda, é o novo fiel da balança. Ou infiel.
De qualquer forma, a Itália será mais xenófoba e menos europeísta.
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