Edmundo González pede que mundo continue ‘firme’ na defesa da democracia na Venezuela
Em comunicado, o opositor também fez um apelo para que outros países insistam em cobrar “transparência” das autoridades do país
O candidato presidencial da oposição venezuelana, Edmundo González Urrutia (foto), pediu que a comunidade internacional continue “firme” na defesa da democracia na Venezuela e pressione o regime de Nicolás Maduro a respeitar o resultado das eleições no país.
Em comunicado divulgado na sexta-feira, 23 de agosto, González também fez um apelo para que outros países insistam em cobrar “transparência” das autoridades do país, controladas pelo chavismo.
Ele pediu ainda que “todas as organizações sociais e políticas, mesmo aquelas que não” o acompanharam eleitoralmente, que se unam e “respeitem a decisão que os venezuelanos expressaram com o seu voto”.
“Perante o ataque às nossas liberdades e à soberania popular, apelo a todos os venezuelanos para que se unam na sua defesa, porque o que está em causa não é pouca coisa”, disse o opositor, que acrescentou que “só na democracia” o país terá “a oportunidade de passar por uma mudança em paz” para “progredir e viver com bem-estar”.
O comunicado foi divulgado após governos de mais de uma dezena de países anunciarem que não reconhecerão a eleição de Maduro, ao menos sem a apresentação das atas das urnas, que comprovariam a farsa.
Os governos de onze países —Argentina, Costa Rica, Chile, Equador, Estados Unidos, Guatemala, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai— emitiram na sexta-feira um comunicado conjunto para condenar a manobra da ditadura.
Fora o governo Lula e outras ditaduras amigas, o ditador Nicolás Maduro conseguiu unir o mundo contra a fraude eleitoral de 28 de julho.
Na quinta-feira, 22, o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) da Venezuela validou a farsa eleitoral realizada por Maduro para se manter no poder.
Na carta, os países signatários reiteraram que “apenas uma auditoria imparcial e independente dos votos” poderia garantir o respeito à vontade popular e à democracia na Venezuela.
Eles também manifestaram sua profunda preocupação com a violação dos direitos humanos perpetrada contra os cidadãos que exigem a apresentação das atas e o reconhecimento da vitória de Edmundo González.
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