Edmundo González garante lutar “até que se respeite a vontade do povo venezuelano”
Ao lado do presidente do Panamá, González declarou que a "cópia das atas da eleição serão guardadas em um lugar bem seguro"
O presidente eleito da Venezuela, Edmundo González Urrutia, declarou nesta quarta-feira, 8, que seguirá “lutando até que a vontade do povo venezuelano seja respeitada“:
Ao lado de ministros das Relações Exteriores e ex-presidentes, González afirmou:
“Muito obrigado por nos nomear como somos e continuaremos com esta luta até conseguirmos o respeito pela vontade do povo venezuelano”, disse.
González reuniu-se com o presidente do Panamá, José Raúl Mulino, cujo país tornou-se o décimo a reconhecê-lo como presidente eleito da Venezuela.
“As eleições foram abertamente roubadas , as atas foram roubadas, mas não tiveram a astúcia dos venezuelanos (…) que conseguiram resgatar a ata desde o momento da votação, cuja cópia será guardada em segurança num local muito seguro“, afirmou González.
Segundo Mulino, o Panamá reconhece a “legitimidade que Edmundo González representa“. O chefe de Estado panamenho expressou o “apoio moral e político” ao presidente eleito:
“Que a mão de Deus o proteja, isso é importante porque enfrentam um sistema que está longe de ser prudente, para dizer o mínimo”, afirmou.
Nas redes sociais, há registros da presença de milhares de venezuelanos refugiados à espera de Edmundo Gonzalez:
Viagens
A visita ao Panamá faz parte de um ‘tour internacional’ de González, dias antes da posse do ditador Nicolás Maduro, em 10 de janeiro.
Antes, González esteve em Washington, na capital dos Estados Unidos, onde reuniu-se com o presidente americano, Joe Biden, congressistas e com o futuro chefe de segurança nacional do governo de Donald Trump, Mike Waltz.
Além deles, o presidente eleito conversou remotamente com os presidentes do Paraguai e do Peru, que reconheceram a legitimidade de sua vitória.
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