Em pronunciamento no dia 20 de março, Donald Trump chamou o Departamento de Estado americano de “Departamento de Estado Profundo”.

Atrás do presidente, Anthony Fauci, diretor do instituto de doenças infecciosas dos EUA e presença frequente nas coletivas de Trump, abaixou a cabeça e fez uma expressão de desconforto, levando uma mão à testa. A imagem viralizou pelo mundo.

Muitos pensaram que Fauci estava menosprezando o presidente e o médico virou o novo alvo da extrema direita nos Estados Unidos.

No Twitter e no Facebook, um post que afirmava falsamente que Fauci fazia parte de um grupo secreto que se opunha a Trump foi compartilhado milhares de vezes, atingindo 1,5 milhão de pessoas.

Reportagem do New York Times deste domingo encontrou dezenas de contas no Twitter que promoveram a hashtag #FauciFraud.

As teorias conspiratórias são reforçadas por grupos extremistas. Uma das vozes desses grupos é Bill Mitchell, apresentador do programa de entrevistas “YourVoice America”.

No YouTube, vídeos conspiratórios sobre Fauci acumulam centenas de milhares de visualizações. Em grupos de Facebook, as mensagens anti-Fauci também foram compartilhadas centenas de vezes e curtidas por milhares de pessoas, segundo o jornal americano.