Documentos revelam plano de Sinwar para reféns
Documentos expõem instruções do líder terrorista do Hamas, eliminado pelas FDI em 16 de outubro, sobre guarda e uso dos reféns sequestrados em outubro de 2023 em Israel
O jornal palestino Al-Quds divulgou documentos atribuídos a Yahya Sinwar, ex-líder do Hamas, que descrevem em detalhes o planejamento para a manutenção e distribuição dos reféns israelenses sequestrados. Sinwar foi eliminado em 16 de outubro, durante uma patrulha de rotina das Forças de Defesa de Israel no sul da Faixa de Gaza.
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Segundo o Al-Quds, os documentos foram encontrados com anotações manuscritas de Sinwar e incluem ordens explícitas sobre a preservação dos reféns, justificada por ele como um meio importante para negociar a libertação de terroristas palestinos presos em Israel. “Eles são uma carta importante”, escreveu Sinwar, usando ainda versos do Corão para fundamentar suas orientações.
No primeiro documento, estão descritas diretrizes sobre o tratamento dos reféns, que deveriam ser mantidos em boas condições para preservar seu valor como moeda de troca. Sinwar instruiu para que fossem distribuídos em locais diferentes, protegidos e divididos em categorias específicas, como homens, mulheres, soldados e civis. A lista ainda incluía reféns beduínos, que foram mantidos em setores distintos.
As informações
O segundo documento fornece uma contagem estatística e revela que 72 pessoas estavam sob a custódia do Hamas, com informações sobre idade, gênero e cidadania, mas sem revelar a localização dos cativeiros.
Estima-se que muitos dos listados nesse documento já tenham sido liberados em um acordo anterior feito com Israel em novembro. As localidades exatas de detenção, no entanto, foram censuradas no documento, e algumas informações foram mantidas em sigilo.
A terceira lista inclui 11 nomes de reféns que teriam sido libertados no início do atual conflito. Entre eles, estão Rimon Kirsht, Tami Metzger e Nili Margalit, esta última identificada como enfermeira. O documento menciona a idade dos reféns e observa os casos de nacionalidade estrangeira, indicando uma estratégia do Hamas para maximizar o impacto e o uso desses reféns em futuras negociações.
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