“Divisão interna motiva inimigos de Israel”
Em evento para órfãos das FDI, Herzog comenta sobre violência em protestos e apela à unidade nacional em momentos de crise
O Presidente de Israel, Isaac Herzog, durante um evento de para órfãos das Forças de Defesa de Israel, abordou a recente onda de protestos violentos contra o governo, trazendo uma mensagem de união e advertência sobre os perigos da divisão interna.
Herzog compartilhou uma história que lhe foi recentemente contada por Ruchama Hershkovitz, mãe de Yossi Hershkovitz, que morreu em combate na Faixa de Gaza. Yossi, antes de sua morte, era o diretor da escola para meninos Pelech. A visita de Ruchama, marcada por lágrimas, teve um único pedido: que se fizesse tudo ao alcance para cessar a cisão na nação, cumprindo assim a vontade de Yossi e mantendo a unidade em Israel.
“Este é o desejo constante da nação: evitar o retorno ao discurso de 6 de outubro e certamente não em meio a uma guerra”, afirmou Herzog, ressaltando a importância do direito à manifestação em uma democracia, mas condenando a violência como uma linha vermelha intransponível.
“A divisão interna é o maior motivador para nossos inimigos que a acompanham com satisfação; especialmente durante os dias tensos pelos quais estamos passando e que nos aguardam. Portanto, não podemos retornar a 6 de outubro. Nossas vidas dependem disso”, concluiu o presidente, enfatizando a necessidade de preservar a unidade e a paz social em tempos de desafio.
Maioria dos judeus americanos apoia operação em Rafah
Uma pesquisa recente do Instituto de Política do Povo Judeu (JPPI) destaca um consenso significativo entre os judeus americanos a favor de uma intervenção israelense em Rafah para combater o Hamas. O estudo mostra que 70% dos eleitores judeus que apoiam o presidente Joe Biden endossam a operação, apesar das críticas e advertências do atual presidente e do ex-presidente Donald Trump.
Os principais opositores à operação são identificados entre os judeus de extrema-esquerda (26%) e aqueles que nunca visitaram Israel (21%). Contudo, a pesquisa revela um acordo substancial com os pedidos de Biden para que Israel redobre os esforços na proteção de civis em Gaza.
Em termos de percepção do apoio dos EUA ao conflito, observou-se uma evolução entre janeiro e março de 2024. Inicialmente, houve um aumento de opiniões entre judeus centristas considerando o apoio americano insuficiente. No entanto, de fevereiro a março, uma mudança ocorreu entre os esquerdistas, com um número crescente vendo o apoio dos EUA como excessivo.
A pesquisa também abordou as críticas do senador Chuck Schumer ao Primeiro-Ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, pedindo novas eleições. A maioria dos conservadores discorda de Schumer, argumentando que ele não deveria fazer tal demanda. Entre os esquerdistas, a visão é mista: enquanto a maioria acredita na necessidade de novas eleições em Israel, muitos progressistas acham que Schumer não deveria ter feito o comentário, com apenas a ala mais radical da esquerda apoiando seu direito de pedir eleições.
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