Dívidas de Trump podem somar $100 Milhões em impostos
Donald Trump pode dever mais de US$ 100 milhões em impostos após investigações do IRS sobre perdas financeiras em propriedades.
Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos, pode enfrentar um débito superior a US$ 100 milhões em impostos, segundo informações reveladas por uma investigação do Internal Revenue Service (IRS). Este caso envolve supostas perdas no emblemático arranha-céu de Trump em Chicago, detalhado em reportagens do New York Times e da ProPublica.
O que revelou a investigação sobre as finanças de Trump?
De acordo com as reportagens, Trump teria alegado grandes perdas financeiras em duas ocasiões distintas, relativas às suas declarações fiscais. A primeira, em 2008, descreveu o edifício como “sem valor” devido às dívidas acumuladas. Uma segunda alegação surgiu em 2010, com a transferência da propriedade para uma nova entidade, ainda sob seu controle, possivelmente para consolidar alegações de perda fiscal.
Transferências e perdas alegadas: Qual o impacto nos impostos de Trump?
A transferência da torre em Chicago para a “DJT Holdings LLC” permitiu novas declarações de perdas substanciais. Estas perdas, que acabaram somando US$ 168 milhões ao longo de uma década, foram utilizadas como base para redução de obrigações fiscais. A revisão realizada pelo IRS sugere que a quantia devida em impostos possa ser significativamente elevada.
Contexto legal e repercussões públicas
A única menção pública sobre esta auditoria foi identificada em um relatório do Congresso de dezembro de 2022, aludindo a esta investigação ainda em progresso. Eric Trump, filho de Donald Trump e vice-presidente executivo da Trump Organization, afirmou que o caso havia sido resolvido anos atrás, recrudescendo somente depois da candidatura presidencial do seu pai.
O futuro de Trump frente às investigações fiscais
Enquanto a auditoria prossegue, a possibilidade de uma dívida fiscal milionária lança sombras sobre os negócios e o legado político de Trump. Especialistas continuam a analisar os documentos e as manobras fiscais associadas às suas empresas, o que promete gerar mais episódios nesta complexa controvérsia tributária.
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