Ditadura de Maduro mantém 58 jovens presos após protestos Ditadura de Maduro mantém 58 jovens presos após protestos
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Ditadura de Maduro mantém 58 jovens presos após protestos

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2 minutos de leitura 14.09.2024 11:46 comentários
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Ditadura de Maduro mantém 58 jovens presos após protestos

Adolescentes de 14 a 17 anos foram detidos durante manifestações contra o regime venezuelano após a fraude eleitoral de Maduro

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Ditadura de Maduro mantém 58 jovens presos após protestos
Foto: Reprodução

Pelo menos 58 menores, entre 14 e 17 anos, seguem detidos pelas autoridades venezuelanas após os protestos contra a farsa eleitoral do regime de Nicolás Maduro. Os dados são da ONG Foro Penal.

Segundo Gonzalo Himiob, vice-presidente da ONG, de 29 de julho a 9 de setembro foram presos 142 adolescentes, dos quais 58 ainda estão detidos.

“São dados que temos de continuar contrastando e corroborando continuamente porque não há acesso oficial à informação”, disse Himiob à CNN.

Os jovens foram acusados ​​de crimes como “incitamento ao ódio” e “obstrução de vias públicas”, em alguns casos há também acusações de “terrorismo” e “destruição de bens público-privados”.

Ainda de acordo com Himiob, entre os detidos estão também adolescentes com deficiência que não participavam dos protestos. 

Ele citou o caso de um menor autista detido em 29 de julho em Los Nuevos Teques, no estado de Miranda. O jovem, segundo o vice-presidente da ONG, estava na porta de casa quando ocorreram as manifestações, sem ter participado do protesto.

A última libertação de um grupo de menores acompanhada pelo Foro Penal ocorreu em 31 de agosto, quando 19 adolescentes foram libertados após audiências judiciais.

Maduro amplia caçada humana “Tun Tun”

A ditadura ampliou a caçada humana a opositores e defensores de direitos humanos após o Conselho Eleitoral da Venezuela, controlado pelo chavismo, declarar a “vitória” de Nicolás Maduro. 

O método utilizado é o “tun tun“, que remete ao barulho de uma mão batendo na porta — como o “tok tok”, em português. O termo foi criado pelo número dois do chavismo, Diosdado Cabello, em 2014. 

O “tun tun” ocorre quando oficiais do Serviço Bolivariano de Inteligência (Sebin) e da Direção Geral de Contrainteligência Militar (DGCIM) batem nas portas das pessoas procuradas sem nenhum mandado ou acusação.

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