Ditadura cubana condena à prisão por postagens no Facebook
Jovens ativistas foram punidos por críticas ao regime e por organizarem manifestações através das redes sociais
O regime cubano de Miguel Díaz-Canel condenou dois jovens ativistas a até cinco anos de prisão por publicações na rede social Facebook, segundo informou o Observatório Cubano dos Direitos Humanos (OCDH) nesta terça-feira, 14.
A Câmara de Crimes contra a Segurança do Estado determinou a condenação de Félix Daniel Ruiz, de 24 anos, e Christian de Jesus Peña Aguilera, de 22 anos, sob a acusação de que teriam propagando “contra a ordem constitucional”.
De acordo com a OCDH, Félix Ruiz teria criticado o regime chavista em um post e pediu para que o conteúdo fosse compartilhado. Além disso, Ruiz instou o povo cubano a uma manifestação contra o regime político vigente no Parque Vicente García, em Las Tunas:
“Expressou com palavras rudes que estava farto do governo cubano e tinha que se fazer ouvir perante o mundo”, afirmou a ONG.
Além disso, Ruiz instou o povo cubano a uma manifestação contra o regime político vigente no Parque Vicente García, em Las Tunas.
Já Peña Aguilera foi condenado a quatro anos de prisão por “ativar a opção de compartilhamento para participar da convocação à manifestação, tomando como sua e aumentar o número de seguidores“.
O Observatório Cubano condenou a prisão ilegal dos cubanos que “exercem seus direitos de expressão livremente em rede sociais”.
Maduro cita Cuba
O ditador Nicolás Maduro, empossado na última sexta-feira, 10, para um terceiro mandato consecutivo após fraude eleitoral, afirmou que a Venezuela está pronta para “pegar em armas”, se necessário, para defender sua soberania e “o direito à paz”.
Maduro disse que o país se prepara junto com Cuba e Nicarágua para enfrentar possíveis conflitos.
“Se um dia tivermos que tomar as armas para defender a paz, a soberania e os direitos históricos do nosso país, o faremos”, afirmou, em discurso transmitido pela emissora estatal VTV. A declaração foi feita durante o encerramento do “Festival Mundial Antifascista Internacional”, organizado pelo regime.
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