Diretor da OMS comemora estudo de Oxford sobre vacina, mas lembra que “ainda precisamos avançar”
O diretor-executivo de emergências da Organização Mundial da Saúde (OMS), Michael Ryan, comemorou hoje o resultado de estudo da Universidade de Oxford sobre uma vacina contra o novo coronavírus. Segundo ele, embora os resultados sejam preliminares, “é bom ver mais produtos avançando até essa fase importante na descoberta da vacina". Agora, disse Michael Ryan, “precisamos avançar para testes em larga escala no mundo real”...
O diretor-executivo de emergências da Organização Mundial da Saúde (OMS), Michael Ryan, comemorou hoje o resultado de estudo da Universidade de Oxford sobre uma vacina contra o novo coronavírus. Segundo ele, embora os resultados sejam preliminares, “é bom ver mais produtos avançando até essa fase importante na descoberta da vacina”. Agora, disse Michael Ryan, “precisamos avançar para testes em larga escala no mundo real”.
Pesquisadores de Oxford publicaram hoje artigo científico na revista The Lancet atestando que a vacina demonstrou ser segura e ter estimulado a produção de anticorpos e células T que combatem o vírus.
Os testes foram feitos com mil voluntários saudáveis, entre 18 e 55 anos.
De acordo com o artigo publicado na The Lancet, Os resultados preliminares mostram que a fórmula estimulou respostas imunológicas “potentes” no nível celular se aplicada em dose dupla.
“Nós acreditamos que os resultados indicam que o sistema imunológico se lembrará do [genoma do] vírus, ou seja, que nossa vacina protegerá as pessoas por um período prolongado. No entanto, precisamos de mais pesquisa antes de confirmar que esta fórmula efetivamente protege contra o Sars-CoV-2 e por quanto tempo durará a imunidade”, afirmou o líder do estudo em Oxford, Andrew Pollard.
No Brasil, a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) testa a fórmula em parceria com Oxford. Segundo a reitora da Unifesp, Soraia Smaili, espera-se que a vacina tenha o registro aprovado em junho de 2021.
O Ministério da Saúde também fechou uma parceria com a universidade britânica para a produção de 30,4 milhões de doses da vacina, com investimento de US$ 127 milhões. O acordo prevê o compartilhamento da tecnologia de produção da vacina com a Fiocruz.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)