Dengue avança no mundo e ameaça turistas
Casos explodem em destinos turísticos; Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) alerta para risco crescente

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) emitiu um alerta em 18 de março sobre o aumento global de casos de dengue.
Segundo a agência, a transmissão do vírus está acima do esperado em regiões turísticas das Américas e do Pacífico, afetando inclusive áreas sob jurisdição norte-americana, como Porto Rico e Ilhas Virgens Americanas.
A dengue já provocou mais de 13 milhões de infecções em 2024 nas Américas do Norte, Central, do Sul e no Caribe.
Nos Estados Unidos, houve registro de casos na Califórnia, Texas e Flórida. O condado de Miami-Dade já contabiliza 45 casos apenas neste ano. O CDC também identificou alta incidência da doença entre viajantes que retornaram de países como Brasil, México, Colômbia, Filipinas, Irã e Paquistão.
Com a chegada da primavera no Hemisfério Norte, quando aumenta o fluxo de turistas para regiões tropicais, o risco de contágio se intensifica.
O alerta emitido pelo CDC é de nível 1, com recomendação de “precauções usuais”, como uso de repelente com registro na agência ambiental norte-americana, roupas que cubram braços e pernas, além de preferir ambientes com telas ou ar-condicionado.
A infecção por dengue, transmitida por mosquitos, provoca sintomas como febre alta, dores musculares e nas articulações, náuseas, vômitos e manchas na pele. Em casos graves, pode haver sangramentos e risco de morte.
No Brasil, o Ministério da Saúde divulgou queda de 69% nos casos prováveis de dengue nos dois primeiros meses de 2025 em relação ao mesmo período do ano anterior.
Apesar do recuo, foram registrados 493 mil casos prováveis, 217 mortes confirmadas e outras 477 sob investigação. A ampla presença do mosquito Aedes aegypti e o histórico de surtos mantêm a doença como uma ameaça permanente à saúde pública.
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