David Schwimmer questiona ativistas que negam massacre do Hamas
O ator americano David Schwimmer (foto) conhecido por interpretar o personagem Ross Geller, na série ‘Friends’, criticou ativistas e organizações que...
O ator americano David Schwimmer (foto) conhecido por interpretar o personagem Ross Geller, na série ‘Friends’, criticou ativistas e organizações que “se recusam a acreditar” nos testemunhos dos judeus que sobreviveram aos ataques do Hamas, em 7 de outubro.
Schwimmer compartilhou no Instagram uma reportagem do jornal The New York Times que revelou novas informações tenebrosas sobre os casos de agressão sexual e violação vividos por mulheres israelenses.
“Por que tantos se recusam a acreditar – apesar de todas as evidências diante das câmeras e nos depoimentos – nas mulheres, crianças e homens brutalmente agredidos por terroristas em 7 de outubro?”, questionou o ator em seu perfil, que tem mais de 8,3 milhões de seguidores.
“Nas semanas e meses que se seguiram, ficou claro que o seu ativismo, a sua defesa, é condicional. Eles lutarão como nunca por TODAS as vítimas de violência sexual – a menos que sejam judeus.”
Na publicação, ele afirmou ter atuado no Conselho de Administração da The Rape Foundation por quase 20 anos e “defendi crianças e adultos sobreviventes de violência sexual por quase 30 anos”, escreveu.
Schwimmer afirmou ter encontrado, durante esses anos, “as pessoas mais incríveis e corajosas” que sobreviveram “às condições mais horríveis imagináveis” .
Disse ainda que, independentemente da identidade de um indivíduo, como idade, raça, sexo, religião, orientação sexual, nacionalidade, educação ou condição econômica, “um aspecto crucial que aprendi desde cedo sobre o processo de cura (…) é que o sobrevivente precisa ser acreditado”.
Apesar de sua experiência em organizações que trabalham atuam com sobreviventes de violação e agressão sexual, ele afirmou que muitos ainda “se recusam a acreditar” que os israelenses foram atacados por terroristas do Hamas.
Schwimmer: “Onde está a indignação deles?”, questionou.
Para o ator, a negação das atrocidades do Hamas contra os israelenses é um método para “evitar a compaixão e a responsabilidade pessoal”. Ele afirmou que, apesar disso, espera que a reportagem do New York Times leve essas pessoas a admitir o erro e a rever os preconceitos.
Com base em imagens de vídeo, fotos, dados de GPS e entrevistas com mais de 150 pessoas, a reportagem do NYT estabeleceu que “os ataques contra as mulheres no dia 7 de Outubro não foram acontecimentos isolados, mas parte de um padrão mais amplo de violência baseada no gênero”.
Desde o início do conflito Israel-Hamas, O Antagonista vem alertando sobre o duplo padrão moral de ativistas e denunciando o silêncio cúmplice da ONU mulheres e outras organizações.
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