Crusoé: Zelensky pede mais armas a Otan
“Precisamos de mais armas para repelir as forças russas do nosso país, especialmente na região de Donetsk”, no leste, disse o líder ucraniano na reunião com seus apoiadores internacionais
Reunido na Alemanha com os seus aliados esta sexta-feira, 6 de setembro, Volodymyr Zelensky pediu “mais armas” e autorização para usar mísseis de longo alcance para atacar a Rússia num momento em que Moscou avança na frente oriental.
“Precisamos de mais armas para repelir as forças russas do nosso país, especialmente na região de Donetsk”, no leste, disse o líder ucraniano na reunião de apoiadores internacionais de Kiev na base aérea americana de Ramstein, no oeste da Alemanha.
“O mundo tem sistemas de defesa aérea suficientes para garantir que o terror russo não tenha resultados”, acrescentou. Moscou, por sua vez, aumenta os seus bombardeamentos mortíferos, como recentemente o fez contra um instituto militar em Poltava, no centro da Ucrânia, deixando pelo menos 55 mortos.
Zelensky reiterou a sua solicitação de poder usar armas de longo alcance fornecidas pelos seus parceiros “não apenas no território ocupado da Ucrânia, mas também em território russo”.
Os seus aliados, incluindo os seus dois principais fornecedores, os Estados Unidos e a Alemanha, deram a sua aprovação para atacar, sob certas condições, com as suas armas, alvos em solo russo, mas mostram-se relutantes em generalizá-lo por receio de uma escalada com Moscou, que costuma reiterar a ameaça nuclear.
Questionado em Ramstein, o ministro da Defesa alemão, Boris Pistorius, afirmou que a posição de Berlim a este respeito permanece inalterada.
Zelensky continuará a defender o seu caso esta sexta-feira, 6 de setembro, durante uma reunião com o chanceler alemão Olaf Scholz em Frankfurt, não muito longe de Ramstein. Em seguida, viajará para Itália para um fórum econômico onde se encontrará com a primeira-ministra Giorgia Meloni.
Novas ajudas para Ucrânia em dificuldades
Dois anos e meio depois do lançamento da invasão russa, a Ucrânia está em dificuldades: a sua ofensiva iniciada no início de Agosto em território russo, na região de Kursk, não ajudou a travar o avanço de Moscou em outras áreas.
“Moscou continua a sua ofensiva…
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