Crusoé: um em cada dez cubanos vive no exterior
Crusoé conversou com Erik Cartelle, coordenador-executivo da Fundação para os Direitos Humanos em Cuba para falar sobre emigração na ilha
Informações oficiais da ditadura de Cuba divulgadas no dia 19 de julho afirmam que, no dia 31 de dezembro de 2023, havia 1.249.733 cubanos no exterior.
Desses, 75% serão “desconectados da população” por não ter residência efetiva na ilha comunista entre 2021 e 2023. Ou seja, eles deixarão de ser considerados cubanos.
Considerando a população total de 11 milhões, um em cada dez cubanos vive fora da ilha.
Outro dado interessante é que a população cubana encolheu em 120 mil pessoas entre 2021 e 2023 — essa é a diferença entre nascimentos e mortes no país.
Crusoé conversou com Erik Cartelle, coordenador-executivo da Fundação para os Direitos Humanos em Cuba para falar sobre a emigração da população.
“As pessoas estão abandonando Cuba devido à falta de liberdades civis e políticas sob um regime autoritário, levando muitos a procurar um ambiente mais livre. Além disso, a ausência de uma economia de livre-mercado e as dificuldades econômicas prolongadas resultaram na escassez de bens básicos, em salários baixos e na falta de oportunidades econômicas. Muitos cubanos emigram em busca de melhores oportunidades de emprego, educação e de um padrão de vida mais elevado. A falta de acesso a serviços essenciais, como cuidados de saúde avançados, também leva as pessoas a procurarem uma vida melhor noutros países.”
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