Crusoé: saiba tudo sobre a disputa pela Presidência do México
México realiza neste domingo as maiores eleições de sua história; disputa pela Presidência lembra eleição de Dilma Rousseff em 2010
O México realiza neste domingo, 2 de junho, as maiores eleições de sua história. Estão em disputa a Presidência do país, todas as cadeiras do Congresso, além de milhares de cargos estaduais e municipais.
Nessa corrida, o México se vê em um cenário que recorda a eleição de Dilma Rousseff, em 2010, diz o repórter Caio Mattos, que está na Cidade do México
O atual presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, eleito em 2018, não pode concorrer, porque a Constituição proíbe a reeleição. Com menos da metade do mandato cumprido, AMLO já dava declarações públicas sobre seus favoritos à sua sucessão.
Até 2022, já estava confirmado nos bastidores que a escolhida a dedo era a então chefe de governo da Cidade do México, Claudia Sheinbaum. A opção de Lula por Dilma também se deu com cerca de dois anos de antecedência da eleição.
Sheinbaum é a franca favorita neste domingo. Ela tem 20 pontos percentuais de vantagem nas pesquisas sobre a segunda colocada, a senadora Xóchitl Gálvez.
Essa diferença, que se mantém por meses, é ainda mais significativa porque a votação no México se dá em turno único. Não adianta aguardar o voto do contra.
Assim como Lula carregou Dilma ao Palácio do Planalto, a popularidade de López Obrador é o principal ativo da campanha de Sheinbaum.
“As pessoas veem Claudia Sheinbaum como quem garante a continuidade e toma a bandeira de López Obrador, mesmo sem ter tanto carisma”, diz o jornalista mexicano Hernán Gómez. Ele é autor de um dos principais livros de análise sobre o lopezobradorismo, “AMLO y la 4T: una radiografia para escépticos” (2021).
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