Crusoé: Radicalismo de Kamala é obstáculo nos EUA que decidirão eleição
Candidata do Partido Democrata precisa vencer em estados-pêndulo, em que democratas só vencem ao mostrar moderação
Com a desistência do presidente Joe Biden em tentar a reeleição, a vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris (foto), assegurou o apoio dos demais democratas para se tornar a candidata do partido.
Kamala, então, recalculou seus discursos pensando na disputa contra Donald Trump, em 5 de novembro.Ainda que ela seja bem conhecida em todo o país (apenas 7% dos americanos não sabem quem ela é), seus traços como candidata estão sendo criados neste momento.Um dos pontos centrais é se mostrar como uma defensora da lei e da ordem, uma vez que ela foi procuradora-geral na Califórnia. O argumento pode ajudá-la na disputa contra Donald Trump, que foi condenado por um tribunal de Manhattan por 34 crimes no caso do pagamento pelo silêncio da atriz Stormy Daniels.Mas outros traços de Kamala, principalmente o seu radicalismo em vários assuntos, poderão ser um problema.Isso porque, para vencer a eleição no Colégio Eleitoral, Kamala precisa levar a melhor nos estados-pêndulo — justamente os lugares em que os democratas só têm vencido com candidatos moderados.As pesquisas de opinião até agora mostram que Kamala perde para Trump em todos os estados-pêndulo: Flórida, Georgia, Michigan, Nevada, Arizona, Wisconsin, Carolina do Norte e Pensilvânia.
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