Crusoé: Proibição à UNRWA em Jerusalém começa a valer
A agência da ONU é acusada de manter conexões com terroristas do Hamas e da Jihad Islâmica, além de incitar o ódio contra judeus em suas escolas
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Em meio ao avanço do acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas, com a liberação de mais oito reféns –três israelenses e cinco tailandeses–, entrou em vigor nesta quinta-feira, 30, a proibição à Agência da ONU para os Refugiados Palestinos (UNRWA, na sigla em inglês) em solo israelense.
Aprovada pelo Knesset, o Parlamento de Israel, em novembro, a medida determina o encerramento das operações de todas as instalações da UNRWA em Jerusalém, “incluindo as propriedades localizadas em Ma’alot Dafna [em Jerusalém Oriental] e Kfar Aqueb”, como lembrou o embaixador israelense na ONU, Danny Danon, na terça, 28.
O contato entre a agência da ONU e autoridades israelenses também está proibido.
Ao rejeitar uma petição apresenta pelo grupo palestino de direitos humanos Adalah contra a medida, a Suprema Corte israelense reiterou na quarta, 29, que a legislação “proíbe a atividade da UNRWA apenas no território soberano do Estado de Israel”, mas “não proíbe tal atividade nas áreas da Judeia-Samaria [nome bíblico da Cisjordânia] e da Faixa de Gaza”.
Conexão da UNRWA com o terror
O massacre de 7 de outubro de 2023 reacendeu as antigas críticas israelenses à complacência da agência da ONU com o Hamas, em razão do uso de suas escolas em Gaza para incitação ao ódio contra Israel e judeus, e para esconder armas do grupo.
O jornal americano Wall Street Journal publicou, em 29 de janeiro de 2024, uma reportagem baseada em um relatório de inteligência israelense afirmando que cerca de 10% dos funcionários da UNRWA têm conexões com terroristas do Hamas ou da Jihad Islâmica.
Considerando que a UNRWA tem 12 mil funcionários na Faixa de Gaza, pode-se concluir que 1.200 empregados da agência têm alguma relação com o terror.
Quando se consideram apenas os funcionários homens, a porcentagem de pessoas com alguma conexão com o terrorismo é ainda maior: 23%.
Uma investigação realizada pela ONG UN Watch aponta que funcionários da agência se encontravam regularmente…
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Comentários (1)
CLAUDIO NAVES
30.01.2025 16:26É isso a verdade aparecendo devagar !