Crusoé: o direito dos judeus à autodeterminação
Depois do ataque terrorista contra civis israelenses, a onda de ódio contra judeus voltou à tona, com russos invadindo a pista de um aeroporto no Daguestão para tentar impedir a chegada de um voo vindo de Israel...
Depois do ataque terrorista contra civis israelenses, a onda de ódio contra judeus voltou à tona, com russos invadindo a pista de um aeroporto no Daguestão para tentar impedir a chegada de um voo vindo de Israel.
Sobre esse assunto, Crusoé conversou com Karina Stange Calandrin, pesquisadora do Instituto Brasil-Israel e do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de São Paulo (IRI-USP). Uma das coisas que a preocupam é que essa onda antissemita está ganhando espaço nos campos ditos progressistas e de defensores de minorias.
Leia um trecho da conversa:
Há quem tente dividir o que seria antissemitismo de uma crítica ao Estado de Israel. O que a sra. acha disso?
Existe, claro, a crítica ao Estado de Israel, e entendo que esse é um assunto que apareceu muito nas redes sociais. Mas falta o mínimo raciocínio lógico nessa questão. Quando se critica o governo de qualquer país, não está se criticando os seus cidadãos.
O problema se torna antissemitismo quando a crítica ao Estado de Israel não é sobre o governo de Benjamin Netanyahu ou sobre seus ministros. É uma crítica à própria legitimidade do Estado de existir, a crítica de que os judeus não são um povo, de que todos os países do mundo podem existir e se autodeterminar, menos o povo judeu.
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