O presidente argentino, Javier Milei, pediu ao Ministério da Segurança que fosse à justiça para retirar a proteção pessoal da ex-primeira-dama Fabiola Yáñez, que separou-se o ex-presidente Alberto Fernández após acusá-lo de violência de gênero.

“Pedi à ministra da Segurança. Patrícia Bullrich, que apresentasse um relatório aos tribunais sobre o absurdo de manter a custódia da ex-primeira-dama e ex-companheira do ex-presidente. Certamente o sistema de justiça avaliará positivamente este pedido. Os impostos dos cidadãos visam melhorar a vida da população. Não pelos privilégios de quem não fez a investidura com austeridade”, escreveu o presidente Milei.

Logo em seguida, a ministra Bullrich confirmou a solicitação:

“Presidente: farei o relatório imediatamente e vou encaminhar à Justiça“, respondeu.

Luxo

Após a vitória de Milei, Yánez se mudou para Madrid, na Espanha, com Fernández, onde não raramente ostenta uma vida de luxo.

Um vídeo divulgado pela ex-primeira-dama, no qual aparecia em um jantar em um restaurante caro da capital espanhol, acelerou o pedido de Milei.

Mesmo divorciada do peronista, a  proteção para Yáñez, que vive com seu filho na Espanha, custa US$ 18 mil por mês, segundo o jornal Clarín.

O valor é destinado a passagens de avião, despesas de hospedagens e de viagens.

Denúncia

Em 6 de agosto, a ex-companheira denunciou Fernández por violência física e psicológica.

Na denúncia, Yañez afirmou que as agressões ocorreram no Palácio de Olivos, sede oficial da Presidência.

A Justiça argentina encontrou conversas e imagens no telefone do ex-secretário do chefe de Estado que poderiam indicar a prática do crime.

Fernández está proibido de sair do país e de ter qualquer tipo de contato com Yañez, seja pessoalmente ou por telefone.

As medidas forma impostas pelo juiz Ercolini no início do…

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