Crusoé: Mais de 900 pessoas foram executadas pelo regime iraniano em 2024, diz ONU
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Crusoé: Mais de 900 pessoas foram executadas pelo regime iraniano em 2024, diz ONU

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Redação O Antagonista
2 minutos de leitura 07.01.2025 20:09 comentários
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Crusoé: Mais de 900 pessoas foram executadas pelo regime iraniano em 2024, diz ONU

Anistia Internacional afirma que o Irã é o país que mais executa indivíduos no mundo

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Crusoé: Mais de 900 pessoas foram executadas pelo regime iraniano em 2024, diz ONU
Ali-Khamenei-vota

O chefe dos direitos humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), Volker Turk, informou que mais de 900 pessoas foram executadas pelo regime iraniano em 2024.

“É profundamente perturbador que, mais uma vez, vejamos um aumento no número de pessoas sujeitas à pena de morte no Irã, ano após ano. É hora do Irã parar esta onda crescente de execuções”, afirmou Turk.

A pena de morte no país é aplicada a indivíduos que cometeram crimes graves, entre eles homicídio e agressão sexual.

Além disso, o Irã pune quem for pego traficando drogas.

De acordo com a Anistia Internacional, o regime iraniano é o país que mais executa pessoas no mundo.

Os analistas entendem que a teocracia comandada pelo aiatolá Ali Khamenei utiliza a pena de morte como instrumento de intimidação e controle social.

Mulheres

O regime iraniano executou pelo menos 31 mulheres em 2024, segundo a ONG Iran Human Rights (IHRNGO).

Este foi o maior número de mortes de pessoas do gênero feminino pelo regime desde o ano de 2008.

De acordo com a ONG, estima-se que 241 mulheres tenham sido executadas entre 2010 e 2024.

“A execução de mulheres no Irã não só revela a natureza brutal e desumana da pena de morte, mas também expõe a discriminação e a desigualdade de género arraigadas no sistema judicial”, diz trecho do documento publicado pela IHRNGO.

O silêncio do Brasil

Em novembro, a delegação brasileira enviada à Organização das Nações Unidas (ONU) pelo governo Lula (PT)  absteve-se de condenar o Irã pelos recorrentes episódios de repressão contra mulheres e por penas de morte na capital Teerã.

Todos os integrantes do grupo dos Brics acompanharam o Brasil na decisão de não condenar as ações do regime iraniano.

Foi a segunda vez em que a delegação brasileira omitiu-se.

Um pouco antes, o Brasil já tinha optado por se abster na votação de uma resolução que ampliavam as investigações do regime iraniano sob a alegação da necessidade de se ter um “diálogo construtivo”.

A justificativa do chefe da Delegação Permanente do Brasil no Escritório da ONU, Tovar da Silva Nunes, era de que  governo iraniano estava…

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