Crusoé: Israel verifica se Sinwar, número 1 do Hamas em Gaza, foi eliminado
As Forças de Defesa de Israel comunicaram nesta quinta-feira, 17, que três terroristas do Hamas foram eliminados em Gaza; Sinwar pode estar entre eles
As Forças de Defesa de Israel comunicaram nesta quinta-feira, 17, que três terroristas do Hamas foram eliminados durante uma operação militar na Faixa de Gaza e que verificam a possibilidade Yahya Sinwar, o líder do Hamas, estar entre eles.
“Durante as operações da IDF em Gaza, 3 terroristas foram eliminados. As FDI e a ISA [Agência de Segurança de Israel, na sigla em inglês] estão verificando a possibilidade de que um dos terroristas tenha sido Yahya Sinwar. Neste estágio, a identidade dos terroristas não pode ser confirmada.
No prédio onde os terroristas foram eliminados, não havia sinais da presença de reféns na área. As forças que estão operando na área continuam operando com a cautela necessária.”
Responsável por liderar o ataque terrorista de 7 de outubro de 2023, quando 1.200 pessoas foram assassinadas e outras 251 foram levadas como reféns para Gaza, Sinwar assumiu a liderança do Hamas após a eliminação de seu antecessor formal no cargo, Ismail Haniyeh, em Teerã, em 31 de agosto.
Quem é Yahya Sinwar?
Líder de facto do Hamas na Faixa de Gaza, Sinwar foi o mais destacado dos autores do ataque contra Israel, que desencadeou a nova guerra entre o Estado israelense o grupo terrorista palestino.
Ele era a autoridade política no local, em nome de Ismail Haniyeh, então líder de jure do Hamas, que morava exilado em Doha, no Catar. Como o homem de Haniyeh nos túneis de Gaza, era Sinwar quem sustentava os ataques a Israel — valendo-se de um apoio econômico-militar vindo do Irã — e conduzia, na prática, a estratégia de sequestro de civis israelenses.
23 anos preso em Israel
Antes de assumir a liderança do grupo terrorista em Gaza, Sinwar passou 23 anos em prisões israelenses, cumprindo quatro penas de prisão perpétua. Ele foi condenado pela morte de dois soldados israelenses e de quatro palestinos que eram considerados espiões de Israel. Em 2011, Sinwar foi libertado com mais 1.026 prisioneiros palestinos em troca do soldado israelense Gilad Shalit, que havia sido sequestrado pelo Hamas cinco anos antes.
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