Crusoé: Governo Trump barra Cristina Kirchner nos EUA
Ex-presidente e ministro de sua gestão estão proibidos de entrar no país por "envolvimento em corrupção significativa"

Departamento de Estado americano, liderado por Marco Rubio, declarou a ex-presidente da Argentina Cristina Kirchner e o ex-ministro do Planejamento, Julio Miguel De Vido, “imediatamente inelegíveis” para entrar no país nesta sexta, 21.
Segundo o governo Trump, Kirchner e De Vido estão impedidos por “envolvimento em corrupção significativa” e por terem se beneficiado “de esquemas de suborno em obras públicas”.
“CFK e De Vido abusaram de suas posições ao orquestrar e se beneficiar financeiramente de múltiplos esquemas de suborno envolvendo contratos de obras públicas, resultando em milhões de dólares roubados do governo argentino. Vários tribunais condenaram CFK e De Vido por corrupção, minando a confiança do povo argentino e dos investidores no futuro da Argentina.
Os Estados Unidos continuarão a promover a responsabilização daqueles que abusam do poder público para ganho pessoal. Essas designações reafirmam nosso compromisso de combater a corrupção global, inclusive nos níveis mais altos do governo”, diz trecho do comunicado oficial.
A medida também atingirá os familiares de Kirchner e De Vigo, que ficam proibidos de adentrar no território americano.
Condenação
No ano passado, a Câmara IV da Câmara Federal de Cassação Penal da Argentina decidiu manter a sentença de seis anos de prisão e inabilitação perpétua para concorrer a cargos públicos contra Kirchner.
A pena é referente ao crime de administração fraudulenta em prejuízo do Estado pelos benefícios concedidos ao empresário Lázaro Baez, na província de Santa Cruz, no sul do país.
O caso é conhecido como Vialidad. As licitações fraudulentas em Santa Cruz ocorreram durante as presidências da própria Cristina, entre 2007 e 2015, e de seu falecido marido, Néstor Kirchner, de 2003 a 2007.
Inicialmente, a promotoria argentina havia solicitado uma pena de 12 anos para Kirchner, acusando-a de associação ilícita e administração fraudulenta. No entanto, em dezembro de 2022, ela foi absolvida da primeira acusação e considerada culpada por fraude contra o Estado.
Na época da condenação, Cristina ocupava o cargo…
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