Crusoé: ex-líder catalão é alvo no Supremo da Espanha por terrorismo
Investigação se dá no âmbito dos episódios de violência em outubro de 2019, após a condenação na Espanha dos líderes do referendo catalão
O Supremo Tribunal da Espanha abriu uma investigação sobre o ex-presidente do governo da Catalunha, Carles Puigdemont (foto), por suspeita de terrorismo.
A investigação se dá no âmbito do caso Tsunami Democrático, que analisa episódios de violência em outubro de 2019, após a condenação de Puidgemont e dos outros separatistas catalães pelo referendo de independência de 2017.
A decisão foi tomada por unanimidade, contrariando a posição do Ministério Público.
A investigação foi assumida pela juíza designada por rotação, Susana Polo.
Puigdemont, fugiu da Justiça espanhola desde 2017, após a crise do referendo, e atualmente negocia com o partido do primeiro-ministro, Pedro Sánchez, o PSOE, uma lei de amnistia.
Terrorismo
Os magistrados acreditam que os eventos estudados neste caso constituem um crime de terrorismo.
Segundo o Supremo, as ações analisadas em relação ao caso Tsunami se enquadram indiscutivelmente nos artigos 573 e 573 bis do Código Penal, que classificam como terrorismo a comissão de um crime grave.
Se houver um acordo entre o PSOE e Junts e a lei continuar a ser avançada, a sua tramitação irá coincidir com a instrução do Supremo no caso aberto.
A expectativa é que a juíza Susana Polo chame Puigdemont para um depoimento voluntário nas próximas semanas.
Novas alegações contra Puigdemont
O tribunal retornou à Audiência Nacional as investigações sobre os dez investigados que não têm foro especial, incluindo a secretária-geral da ERC, Marta Rovira.
O Supremo assumiu a causa contra Puidgemont e outra liderança do separatismo catalão, Rubén Wagensberg, porque ambos têm foro privilegiado.
O ex-presidente…
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