Crusoé: EUA identificam presença de 8 mil soldados norte-coreanos na Rússia
Secretário de Estado, Antony Blinken, prometeu retaliação à Coreia do Norte caso entre em combate contra a Ucrânia no território russo
O vice-embaixador dos EUA na Organização das Nações Unidas (ONU),, Robert Wood, confirmou nesta quinta-feira, 31, a presença de 8 mil militares da ditadura norte-coreana em Kursk, na Rússia.
Essa é uma região em que as forças ucranianas e russas travam uma batalha terrestre desde agosto deste ano.
Wood, no Conselho de Segurança da ONU, questionou:
“Tenho uma pergunta muito respeitosa para o meu colega russo: a Rússia ainda afirma que não há tropas da RPDC [República Popular Democrática da Coreia] na Rússia?“
O representante russo ficou em silêncio.
Pentágono e Ucrânia alertavam
Desde a segunda-feira, 28, do Pentágono já avisava sobre a iminência da presença de soldados norte-coreanos na região.
A porta-voz, Sabrina Singh, disse à imprensa:
“Uma parte desses soldados já se aproximou da Ucrânia, e estamos cada vez mais preocupados que a Rússia pretenda usar esses soldados em combate ou para apoiar operações de combate contra forças ucranianas na região russa de Kursk, perto da fronteira com a Ucrânia”.
No X, o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Andrii Sybiha, acusou os aliados de não darem uma resposta forte à interferência da Coreia do Norte no conflito.
“Durante semanas, a Ucrânia vem alertando que a Rússia se prepara para enviar unidades norte-coreanas”, escreveu.
Os ucranianos disseram ainda identificar a presença de três generais do regime norte-coreano no território russo.
Aliada histórica dos Estados Unidos, a Coreia do Sul era outro país a alertar sobre a movimentação de soldados em direção ao território russo.
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