ditadura venezuelana registrou pichações nas sedes dos consulados-gerais em cinco cidades do mundo contra o início do novo mandato ilegítimo de Nicolás Maduro.

Segundo o chefe das Relações Exteriores, Yván Gil, os prédios venezuelanos em Lisboa (Portugal), Frankfurt (Alemanha), Vigo (Espanha) e San José (Costa Rica)  foram atacados “por extremistas“:

“Em uma ação coordenada pelos comandantes do fascismo demente, várias sedes de nossos consulados foram atacadas por extremistas que causam à nossa sede diplomática os mesmos danos que querem causar à nossa querida Pátria Bolivariana”, publicou no Instagram.

Nos prédios, aparecem escritos com o nome do presidente eleito, Edmundo González, e frases contra a fraude eleitoral que culminou na posse de Nicolás Maduro na última sexta-feira, 10.

Yván Gil afirmou que o ódio fascista inoculado, estimulado e protegido durante anos no estrangeiro, é a principal causa destes ataques”.

O regime publicou que houve ainda ataque com “bombas incendiárias” contra a sede do consulado-geral em Lisboa neste sábado, 11.

Leia mais: “Maduro ainda está aqui“

Reação

Os ataques ocorreram após nova posse do ditador Nicolás Maduro em 10 de janeiro.

Maduro, através de uma fraude eleitoral, assume o governo venezuelano pela terceira vez consecutiva.

Segundo afirmou González,  Maduro violou a Constituição e a vontade soberana dos venezuelanos, expressada em 28 de julho com um golpe de Estado, se autoproclama ditador.”

“Nosso pai libertador nos inspirou o espírito de luta e de sacrifício pela liberdade.

A liberdade sempre derrota a tirania.

Expresso meu agradecimento aos governos que me reconhecem como presidente eleito. Aos que não, recordo a vocês que, nesta hora grave, na luta pela liberdade, não há espaço para a neutralidade.

Glória ao bravo povo!”, escreveu no X.

Siga a leitura em Crusoé. Assine e apoie o jornalismo independente.