Crusoé: Dólar “blue” atinge menor patamar desde maio na Argentina
Medidas econômicas de Milei fazem moeda chegar ao quinto mês consecutivo com redução na taxa cambial
As medidas econômicas do governo argentino de Javier Milei seguem impactando positivamente os indicadores.
O dólar “blue”, a moeda paralela do país, chegou nesta segunda-feira, 2, ao menor patamar desde maio.
É a quinta redução consecutiva do câmbio da moeda.
Segundo o jornal La Nación, a moeda sofreu redução de 20 pesos em relação ao fechamento de sexta-feira, 29, e atingiu 1.100 pesos para venda e 1.080 pesos para compra.
Na cotação oficial, o dólar fechou valendo 992 pesos para compra e 1.032 pesos para venda.
O dólar “blue” é a cotação da moeda dos Estados Unidos mais comumente vista na Argentina, que tem vários tipos de dólar.
Apesar de ser considerado clandestino, a referência é usada para a economia local.
A cotação é a próxima da real oferta e procura pela moeda.
The Economist avalia medidas de Milei
A última edição da revista britânica The Economist, publicada na quinta-feira, 28, trouxe uma avaliação das medidas de Milei. A reportagem diz que o programa econômico de Milei é sério e “uma das doses mais radicais do remédio do livre mercado desde o Thatcherismo“, em referência à primeira-ministra Margareth Thatcher. “Ele mostrou que a expansão contínua do Estado não é inevitável“, diz a Economist.
“Milei acredita no livre comércio e no livre mercado, não no protecionismo; em disciplina fiscal, e não em empréstimos irresponsáveis e, em vez de inventar fantasias populares, diz a verdade de maneira crua“, segue o texto.
É impossível ler a capa da Economist e não lembrar do vídeo de propaganda que o governo Lula fez para divulgar o ajuste fiscal.
“Sua motosserra cortou os gastos públicos em quase um terço em termos reais, reduziu pela metade o número de ministérios e projetou um superávit orçamentário. Houve uma redução da burocracia, liberando mercados, como o dos aluguéis ao das companhias aéreas. Os resultados são encorajadores. A inflação caiu de 13% ao mês para 3%. A avaliação dos investidores sobre o risco de inadimplência caiu pela metade. Uma economia abalada está mostrando sinais de recuperação“, diz a Economist.
A aprovação do governo
Prestes a completar um ano à frente da Casa Rosada, Javier Milei tem aprovação de 52% da população contra 48% de desaprovação, segundo uma pesquisa do instituto Poliarquía.
Os números refletem as medidas econômicas adotadas pelo governo, entre elas o corte dos gastos públicos…
Siga a leitura em Crusoé. Assine e apoie o jornalismo independente.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)