Crusoé: Como foi o 1º de Maio de Milei na Argentina
Convocadas por sindicatos e movimentos sociais, os atos desta terça mobilizaram alguns milhares, bem menos que o ato estudantil de abril
A primeira manifestação de Dia do Trabalho na Argentina sob o governo de Javier Milei, nesta quarta-feira, 1º de maio, passou em branco.
Convocadas por centrais sindicais e por movimentos sociais peronistas e marxistas, os atos desta terça mobilizaram alguns milhares de manifestantes.
Não se divulgou estimativas precisas dos números de presentes. Em 2022, fontes do governo da cidade de Buenos Aires estimaram 100.000 manifestantes.
Também não houve paralização da Avenida 9 de Julho, a diferença de 2023.
A maior central sindical da Argentina, a Confederação Geral do Trabalho (CGT), fez alterações na programação do Primeiro de Maio deste ano.
Em vez de marchar pela Praça de Maio, em frente à Casa Rosada, a CGT realizou a sua manifestação desta terça na Avenida Paseo Colón, a quadras da 9 de Julho e das sede do Executivo.
Não houve palanque nem oradores no ato, mais uma diferença em relação aos protestos dos outros anos.
Desta vez, houve apenas uma coletiva de imprensa às 14h, durante a qual as lideranças da CGT reafirmaram a mobilização e greve geral previstos para a quinta-feira da semana que vem, 9 de maio.
A mobilização do Dia do Trabalho ficou ofuscada não apenas pela expectativa pela próxima greve geral, a segunda na gestão Milei, quanto pela manifestação de 23 de abril contra os cortes de verba nas universidades públicas.
Esse protesto foi o maior desde o início do governo do libertário, mobilizando até cerca de meio milhão de manifestantes, segundo levantamentos independentes.
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O…
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