Uma integrante da campanha da vice-presidente, Kamala Harris, Lindy Li admitiu nesta quarta-feira, 27, que as pesquisas internas nunca indicaram para uma vitória da democrata contra o republicano Donald Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos.

Li, que era responsável por arrecadar fundos de doadores, afirmou que os integrantes mais próximos a Kamala ocultaram o real cenário.

“Nunca nos disseram que ela venceria”, disse.

Segundo Li, os principais assessores de Kamala garantiam que a democrata “tinha boa chance de vencer” e “que venceríamos 3 a 4 estados indecisos”.

Ela seguiu: “E na noite da eleição… nos disseram que venceríamos em Iowa.“

O resultado final em Iowa apontou para Trump com 55,9% dos votos totais contra 44,6% de Kamala, conquistando os seis delegados.

O conselheiro sênior de Kamala, David Plouffe, rejeitou cenários apresentados por pesquisas de setembro e outubro em que a democrata aparecia na frente:

“Acho que isso surpreendeu as pessoas porque houve pesquisas públicas  que foram divulgadas no final de setembro, início de outubro, nos mostrando vantagens que nunca tínhamos visto”, afirmou em programa de ex-membros do governo Barack Obama.

Como mostramos, as principais pesquisas indicavam, à época, um ligeiro favoritismo de Trump contra Kamala.

A “varrida” de Trump

O que se viu nos resultados após a eleição do dia 5 de novembro, porém, foi uma expressiva vitória do presidente eleito Donald Trump.

O republicano conquistou todos os sete estados-pêndulos, que são decisivos na contagem final dos delegados.

No resultado final, Trump obteve 312 delegados contra 226 de Kamala.

No Legislativo, o Partido Republicano manteve o controle da Câmara dos Representantes e voltou a ter controle do Senado.

A “varrida” nas Casas facilitará a vida de Trump na aprovação de pautas promovidas durante a campanha, entre elas as leis mais rigorosas de controle migratório e de…

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