Crusoé: “A hipocrisia de Infantino”
O presidente da Fifa, Gianni Infantino, convocou a imprensa às vésperas da Copa com o objetivo de dar uma resposta para a crise de imagem que a sua entidade vem sofrendo desde que o mundo — bem tardiamente — se deu conta que o evento deste ano ocorre em uma ditadura...
O presidente da Fifa, Gianni Infantino, convocou a imprensa às vésperas da Copa com o objetivo de dar uma resposta para a crise de imagem que a sua entidade vem sofrendo desde que o mundo — bem tardiamente — se deu conta que o evento deste ano ocorre em uma ditadura, diz Hugo Achá. Na Crusoé desta semana, o diretor de pesquisa da Foundation for Human Rights in Cuba critica violações aos direitos humanos e o desrespeito às mulheres e à comunidade LGBT.
“A situação ficou ainda mais crítica para a Fifa com a revelação de que milhares de trabalhadores —todos imigrantes— foram explorados em uma situação que não difere muito da escravidão.”
“[…] Sem nenhum constrangimento aparente, Infantino disse que ‘isso não significa que não devemos apontar o que não funciona. Aqui no Catar também, é claro, há algumas coisas que não funcionam e precisam ser abordadas. Mas essas lições de moral só de um lado são apenas hipocrisia’. ‘Hipocrisia’ para Infantino são as críticas que o mundo tem feito ao país sede e à conivência que a Fifa tem demonstrado para com a ditadura do Catar.”
“Tudo parecia ser uma questão entre poder ou tão beber cerveja durante os jogos. Mas, com um pouco mais de atenção, a imprensa descobriu que, desde a preparação da infraestrutura dos estádios, o Catar rompeu todas as regras de civilidade, as quais nada têm a ver com preceitos religiosos ou elementos culturais.”
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