Cristãos sionistas viajam em apoio a Israel
Os evangélicos americanos, conhecidos por seu fervoroso apoio a Israel, veem no país um papel central nas profecias bíblicas que antecedem a segunda vinda de Cristo
Os evangélicos americanos, conhecidos por seu fervoroso apoio a Israel, veem no país um papel central nas profecias bíblicas que antecedem a segunda vinda de Cristo. Esse apoio transcende o espiritual, influenciando a política externa dos Estados Unidos, especialmente sob administrações republicanas recentes. Muitos se definem como “cristãos sionistas”.
O voluntariado religioso em Israel ganhou força em março de 2024, com estimativas do ministério do turismo de Israel apontando que até metade dos visitantes diários do país participam de viagens baseadas na fé, num momento em que o número de visitantes caiu drasticamente devido ao conflito com o Hamas.
A iniciativa dos voluntários evangélicos é vista como um reforço moral e logístico para Israel, especialmente em tempos de conflito. É uma expressão tangível da “diplomacia paralela”, onde cidadãos comuns participam ativamente do cenário geopolítico, apoiando diretamente um dos lados em conflito.
Os impactos dessa mobilização vão além do apoio material, influenciando a percepção pública e as relações diplomáticas entre os países. O envolvimento direto de cidadãos americanos em atividades de apoio a Israel reafirma os laços históricos e ideológicos entre as duas nações, reforçando uma parceria que tem ramificações profundas tanto na política interna americana quanto nas dinâmicas do Oriente Médio.
O que é o “sionismo cristão” e sua ligação com a direita
O sionismo cristão é um movimento entre cristãos, principalmente evangélicos, que apoiam firmemente Israel com base em crenças bíblicas, vendo o estado e o povo judeu como fundamentais para a realização de profecias e a segunda vinda de Cristo.
Essa visão teológica influencia profundamente a política americana, especialmente dentro do Partido Republicano, onde políticos frequentemente expressam apoio a Israel para alinhar-se com as expectativas dos cristãos sionistas, um eleitorado importante.
A aliança entre cristãos sionistas e republicanos tem levado a políticas pró-Israel, como o reconhecimento de Jerusalém como a capital do país. A relação simbiótica entre os cristãos sionistas e o Partido Republicano evidencia a complexa interação entre fé, política e relações internacionais na política dos EUA, com implicações significativas para a paz no Oriente Médio e além.
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