Coreia do Sul suspende mandado de prisão contra presidente afastado
Decisão ocorre após confrontos e resistência no entorno do palácio presidencial
As autoridades sul-coreanas anunciaram na madrugada desta sexta-feira, 3, a suspensão da execução do mandado de prisão contra o presidente afastado Yoon Suk Yeol.
A medida foi tomada após confrontos entre forças policiais e agentes do serviço de segurança presidencial, além da presença de manifestantes pró-governo nos arredores do palácio onde Yoon está abrigado.
O mandado de prisão, emitido em 31 de dezembro, acusava Yoon de tentativa de insurreição devido ao decreto de Lei Marcial em 3 de dezembro, que intensificou a crise política no país. A ordem judicial previa sua detenção por até 48 horas, com validade até 6 de janeiro. Contudo, um porta-voz do Ministério Público informou que “o impasse no local tornou a execução inviável”, ressaltando também preocupações com a segurança dos envolvidos.
O decreto de Lei Marcial, anunciado por Yoon em rede nacional, substituía as leis civis por um regime militar, justificando-se como necessário para enfrentar “ameaças comunistas norte-coreanas”. O parlamento sul-coreano respondeu rapidamente, revogando a medida e iniciando o processo de impeachment, concluído em 14 de dezembro. Apesar disso, a destituição definitiva depende do julgamento do Tribunal Constitucional, que tem até seis meses para decidir.
Enquanto a decisão final não é tomada, o país é governado interinamente por Choi Sang-mok. A situação expõe divisões profundas na sociedade sul-coreana, com apoiadores de Yoon defendendo sua inocência e críticos exigindo sua prisão imediata.
Relação entre Yoon Suk Yeol e Donald Trump
A relação entre o presidente afastado da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, e o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, combina interesses estratégicos e afinidades políticas.
Os dois líderes compartilham posições conservadoras e chegaram ao poder com trajetórias políticas atípicas. Yoon previu “boa sintonia” com Trump, destacando experiências similares ao enfrentar desafios fora do sistema político tradicional.
A crise política de Yoon, acusado de insurreição e enfrentando um processo de impeachment, coloca em risco suas iniciativas diplomáticas. Se um novo presidente, possivelmente de orientação diferente, assumir o governo, as relações entre Coreia do Sul e Estados Unidos podem seguir caminhos menos alinhados aos de Trump.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)