Coreia do Sul passa por protestos em massa de médicos
Manifestação massiva na Coreia do Sul contra o controverso plano do governo em aumentar as admissões em escolas de medicina. Jovens médicos reagem paralisando os hospitais.
Neste domingo, 3, a capital sul-coreana, Seul, viu uma manifestação em massa organizada por mais de 30.000 pessoas, de acordo com os organizadores. O protesto foi dirigido contra um plano do governo para aumentar as admissões em escolas de medicina.
Detalhamento do plano do governo
O governo sul-coreano fez planos para aumentar as admissões em escolas de medicina em 2.000 a partir de 2025. A motivação por trás desse plano é remediar uma suposta escassez de médicos, pois a Coreia do Sul está entre as sociedades que envelhecem mais rapidamente do mundo. No entanto, a decisão foi recebida com críticas consideráveis, levando à referida manifestação.
Greve dos médicos jovens em hospitais principais
Milhares de jovens médicos responderam ao plano do governo parando de trabalhar nos principais hospitais no início deste mês. Como resultado, os departamentos de emergência ficaram sobrecarregados, o que acrescentou uma pressão ainda maior às autoridades. Na sexta-feira, a polícia sul-coreana lançou uma operação contra funcionários da Associação Médica Coreana, intensificando a disputa.
A não conformidade dos médicos estagiários
Na tentativa de acabar com a paralisação, o governo sul-coreano deu a quinta-feira como prazo para os médicos voltarem ao trabalho, com ameaças de penalidades contra aqueles que não acatassem. De acordo com os dados do Ministério da Saúde, a ameaça não teve o efeito desejado. Mais de dois terços dos médicos estagiários, ou seja, quase 9.000 médicos, ignoraram o chamado para retornar ao trabalho.
O confronto entre o governo sul-coreano e os profissionais de saúde do país claramente atingiu um impasse, com os médicos jovens e estagiários resistindo às pressões do governo. O protesto público em massa é um claro indicativo do descontentamento com a política proposta. Com o impasse e os protestos em andamento, apenas o tempo dirá como esta situação será resolvida.
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