A contaminação por amianto em Sydney ganhou novas proporções no último domingo, com as autoridades locais relatando a presença do material tóxico em um número maior de escolas. O material foi identificado em um playground da capital de Nova Gales do Sul em janeiro, e as investigações subsequentes concluíram que o amianto estava presente em uma cobertura de solo reciclada próxima ao parque, construído acima de um cruzamento rodoviário subterrâneo.

Escala da contaminação assusta Sydney

No último domingo, a Autoridade de Proteção Ambiental (EPA) do estado deu uma atualização sobre a contaminação, informando que 34 locais da cidade haviam testado positivo para amianto consolidado. As escolas mais recentes onde a presença de amianto foi confirmada estão localizadas no oeste da cidade, elevando o número total de escolas contaminadas para quatro.

Medidas de contigência e prevenção

Em resposta a esse cenário, o governo estadual criou uma força-tarefa para auxiliar a EPA, oferecendo mais recursos e suporte para a maior investigação já realizada pela agência desde sua instituição, em 1991.

Os riscos do uso do amianto

O material, que se tornou popular no final do século XIX como uma forma de reforçar o cimento e prover proteção contra incêndios, foi proibido em grande parte do mundo devido à descoberta de que a inalação de suas fibras poderia causar inflamação pulmonar e câncer.

O governo de Manitoba anunciou na última sexta-feira que não emitirá uma licença ambiental para o proposto projeto de extração de areia em Vivian, citando riscos potenciais para o abastecimento de água subterrânea na região.

Além disso, a caridade Médicos Sem Fronteiras (MSF) anunciou no domingo que mais de 80 migrantes foram resgatados, mas dois morreram e três estão desaparecidos após duas operações de resgate no Mediterrâneo, perto da costa da Líbia.

Esse avanço da contaminação por amianto em Sydney é mais um desafio na luta global para garantir um ambiente seguro e saudável para todas as pessoas.