A realeza britânica seguiu um conjunto específico de normas alimentares ao longo dos anos, com restrições que vão desde a limitação de carboidratos até a exclusão de certos alimentos em eventos formais. Darren McGrady, ex-chef do Palácio de Buckingham que serviu a Rainha Elizabeth II por mais de dez anos, revelou muitas dessas diretrizes.

De acordo com McGrady, as escolhas alimentares da Família Real são motivadas por questões de segurança, saúde e preferências pessoais. Durante seu serviço à Rainha, ele notou hábitos que refletem a grande disciplina da monarca em suas escolhas dietéticas.

O Que Fica Fora do Menu Real?

A dieta restritiva da Rainha Elizabeth II incluía a evitação de amidos como batatas, arroz e massas nos jantares, especialmente quando ela estava sozinha. Ela geralmente optava por pratos leves, como linguado grelhado com legumes e salada, reforçando sua abordagem disciplinada à alimentação.

Outro detalhe peculiar das práticas alimentares da realeza é a omissão de frutos-do-mar em eventos formais, uma precaução para evitar intoxicações alimentares e possíveis desconfortos sociais em encontros públicos e diplomáticos.

Impacto da Segurança Alimentar nas Escolhas

A segurança alimentar é um aspecto crucial nas refeições oficiais. A exclusão de frutos-do-mar exemplifica essa cautela. Além disso, alimentos com sabores ou odores intensos, como alho, são evitados em encontros diplomáticos para prevenir qualquer constrangimento olfativo.

O bem-estar animal também é considerado. O Rei Charles III, por exemplo, baniu o foie gras, criticado pela forma como é produzido, das refeições reais.

Definição das Normas Alimentares

Essas normas alimentares resultam de uma combinação das preferências individuais dos membros da realeza e preocupações práticas. Darren McGrady frequentemente mencionou a distinção entre a Rainha, que “come para viver”, e o Príncipe Philip, que “vivia para comer”. Tal abordagem personalizada equilibra o prazer e a saúde na alimentação real.

Com essas diretrizes, a Família Real projeta uma imagem de sobriedade e adequação, características que alinham suas aparições públicas e diplomáticas, garantindo que os encontros reais sejam momentos de celebração cuidadosa e responsável.