Congresso americano recua de pressionar militares brasileiros a não apoiar golpe
O Congresso dos EUA não chegou a discutir uma emenda ao seu Orçamento de Defesa de 2023 que poderia vincular a ajuda financeira para o Brasil à ação dos militares brasileiros durante as eleições deste ano...
O Congresso dos EUA não chegou a discutir uma emenda ao seu Orçamento de Defesa de 2023 que poderia vincular a ajuda financeira para o Brasil à ação dos militares brasileiros durante as eleições deste ano.
O autor da proposta, o deputado democrata Tom Mallinowski, retirou a proposta de emenda antes da votação das diretrizes orçamentárias de defesa, que deverá abrir gastos superiores a US$ 800 bilhões (R$ 4,3 trilhões).
Como mostrou O Antagonista na semana passada, a proposta de emenda dizia que:
“No prazo de até 30 dias após a entrada de efeitos desta Lei, o Secretário de Estado deve submeter ao Congresso um relatório com todas as ações tomadas pelas Forças Armadas do Brasil, com respeito às eleições presidenciais de Outubro de 2022, para:
(1) interferir , parar, ou obstruir a contagem de urnas ou procedimentos eleitorais por autoridades eleitorais competentes;
(2) Manipular, buscar manipular, ou reverter resultados de eleições;
(3) Se envolver em informação coordenada ou esforços de comunicação para minar a fé pública e a confiança em autoridades eleitorais independentes ou questionar a validade dos resultados eleitorais;
(4) Usar redes sociais ou outros meios de comunicação de massa, incluindo aplicativos de mensagens, para influenciar opiniões em massa sobre a validade dos resultados eleitorais ou com respeito a qualquer resultado desejado em particular; ou
(5) Encorajar, incitar ou facilitar manifestações presenciais ou contestações com respeito aos processos eleitorais, contagem de votos ou resultado das eleições, tanto antes quanto depois das eleições.”
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