Como o Hamas planejou atacar civis israelenses na Europa
Autoridades israelenses têm trabalhado com agências de inteligência de outros países para combater o grupo terrorista Hamas na...
Autoridades israelenses têm trabalhado com agências de inteligência de outros países para combater o grupo terrorista Hamas na Europa.
De acordo com comunicado divulgado neste sábado, 13, pelo gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, o Hamas tem negociado com criminosos de outros países para a aquisição de drones que seriam usados em toda a Europa e no Oriente Médio para atacar civis israelenses, como ordenado pelas lideranças do grupo terrorista.
Em dezembro, os serviços de segurança da Dinamarca e da Alemanha anunciaram a prisão de membros do Hamas nesses países.
Outras prisões foram realizadas no início desta semana na Dinamarca, na Alemanha e na Holanda. Os detalhes sobre as detenções na Europa são restritas em razão dos processos judiciais em curso.
Terroristas e gangues de rua europeias
O assassinato de Saleh al-Arouri, um dos chefes mais importantes do Hamas, está ligado a essas prisões. Ele estaria envolvido na organização de ataques em toda a Europa e no Oriente Médio.
Os outros dois homens mortos no ataque que matou Arouri, no início de janeiro, foram Samir Fandi e Azzam Akre, ambos comandantes seniores do Hamas. O ataque ocorreu em um bairro xiita de Beirute, conhecido por suas conexões com grupos terroristas apoiados pelo Irã.
Azzam Akre foi chefe de Khalil al-Kharaz, o ex-vice-comandante das forças do Hamas no Líbano, até seu assassinato em novembro.
Kharaz era responsável pelas células do Hamas que operavam na Europa, as mesmas detidas pelos serviços de segurança europeus e que estiveram envolvidas na compra de drones para os ataques planejados.
Acredita-se que Kharaz tenha desenvolvido laços com uma gangue de rua dinamarquesa chamada “LTF – LOYAL TO FAMILY”, banida pela Dinamarca em 2021.
A LTF está encarregada de trabalhar em nome do Hamas na Europa e atuaria na Dinamarca, Alemanha e Suécia. Alguns membros estariam operando também a partir do Líbano.
A inteligência iraniana frequentemente recorre a gangues criminosas locais como fachada para atividades terroristas. A estratégia serve para negar envolvimento direto nos ataques.
Também foi descoberto um plano para atacar a embaixada de Israel na Suécia. O ataque envolveu a compra de drones e a colaboração com organizações criminosas próximas ao Hamas na Europa.
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