“Como a ONU pode pagar o salário desse homem?”
Mãe de refém morto pelo Hamas acusa funcionário da UNRWA de ter sequestrado seu filho
Ayelet Samerano, mãe de Yonatan Samerano, um jovem israelense de 21 anos cujo corpo está com o Hamas, fez um forte apelo no Conselho de Segurança da ONU, acusando um assistente social da UNRWA de sequestrar seu filho. “Como a ONU pode pagar o salário desse homem?” questionou Ayelet durante sua fala, expressando indignação com a situação.
Ayelet Samerano revelou que Yonatan foi sequestrado por um funcionário da UNRWA. Ela denunciou a continuidade do pagamento de salários pela ONU a indivíduos ligados a atividades terroristas.
Vários países e organizações de direitos humanos expressaram preocupações e pediram investigações sobre as conexões entre funcionários da UNRWA e o Hamas. Há relatos anteriores que indicam o uso de instalações da UNRWA para esconder armas e terroristas.
As alegações de Ayelet não são isoladas. A UNRWA tem sido repetidamente acusada de facilitar atividades do Hamas, o que coloca em risco a segurança de civis e desafia os princípios humanitários que deveriam guiar a organização. A pressão internacional por uma auditoria e maior transparência nas operações da UNRWA está crescendo, à medida que mais evidências vêm à tona.
A campanha de Ayelet Samerano para buscar justiça para seu filho e outros reféns continua, enquanto a comunidade internacional debate como responder às acusações sérias de envolvimento de funcionários da ONU com grupos terroristas.
Guterres causa revolta ao equiparar o 7 de Outubro à resposta de Israel
O Secretário-Geral da ONU, António Guterres, gerou revolta nesta quinta-feira, 16, ao fazer declarações que equiparam o ataque de 7 de outubro do Hamas a Israel à situação na Faixa de Gaza.
Em uma publicação nas redes sociais, Guterres afirmou que “nada pode justificar os ataques terroristas de 7 de outubro pelo Hamas”, mas imediatamente acrescentou que “nada pode justificar a punição coletiva do povo palestino”.
A reação foi imediata e feroz. Críticos de Guterres o acusaram de tentar criar uma equivalência moral entre as ações de um grupo terrorista e as medidas de defesa de um estado soberano. “Esta declaração é mais uma tentativa de diluir a responsabilidade do Hamas por seus atos de terror,” disse um diplomata israelense, que preferiu não ser identificado. “Enquanto o Hamas ataca civis indiscriminadamente, Israel está exercendo seu direito de autodefesa.”
Guterres e a parcialidade anti-Israel
Esta não é a primeira vez que Guterres é acusado de parcialidade. Desde o início do conflito em Gaza, ele tem sido criticado por suas declarações, que muitos consideram tendenciosas.
Logo após o início dos confrontos, Guterres afirmou que os ataques do Hamas “não ocorreram no vácuo”, sugerindo que a ocupação israelense desempenhou um papel significativo nos eventos. A reação negativa foi tão intensa que ele teve que se retratar, alegando que suas palavras foram mal interpretadas e reafirmando sua condenação ao Hamas.
Mais recentemente, Guterres mencionou crimes sexuais cometidos pelo Hamas durante o ataque de 7 de outubro em Israel, comparando-os a “relatos de violência sexual contra detentos palestinos”, uma alegação contra os soldados israelenses que ainda não foi corroborada por provas.
As palavras de Guterres não só reacenderam a ira de muitos em Israel e entre seus defensores, como também suscitaram preocupações sobre sua capacidade de mediar de forma justa em um conflito tão sensível. “As declarações de Guterres são um desserviço à causa da paz,” comentou um analista político consultado pelo Israel Nation News. “Ao não diferenciar claramente entre terroristas e um estado em legítima defesa, ele mina a credibilidade da ONU.”
Nas últimas semanas, Guterres intensificou suas críticas a Israel, exigindo o fim das operações militares em Rafah e pedindo que o governo israelense cesse qualquer escalada e se engaje nas negociações diplomáticas. Ele reiterou a necessidade de um cessar-fogo humanitário, a libertação de reféns e o acesso humanitário irrestrito em Gaza, chamando estas ações de “cruciais” para estabilizar a região.
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