Comissão eleitoral dos EUA decide que Twitter não errou ao bloquear artigo sobre filho de Biden
A Comissão Federal de Eleições dos Estados Unidos rejeitou acusações de republicanos de que o Twitter teria violado leis eleitorais em outubro do ano passado ao impedir usuários de postarem links para uma reportagem do New York Post sobre Hunter Biden...
A Comissão Federal de Eleições dos Estados Unidos rejeitou acusações de republicanos de que o Twitter teria violado leis eleitorais em outubro do ano passado ao impedir usuários de postarem links para uma reportagem do New York Post sobre Hunter Biden, filho do então candidato Joe Biden. A informação foi publicada nesta segunda (13) pelo New York Times.
A FEC determinou que as ações do Twitter foram tomadas por razão comercial válida, e não com propósito político, de acordo com documento obtido pelo Times.
A decisão da comissão foi tomada em agosto e será tornada pública em breve.
Segundo o jornal americano, a decisão fornece mais flexibilidade para que gigantes das mídias sociais como Twitter e Facebook controlem o que é compartilhado nas plataformas quando o assunto são as eleições presidenciais.
O bloqueio à reportagem sobre Hunter Biden provocou uma avalanche de criticas de conservadores em outubro de 2020, levando a acusações de que o Twitter estaria ajudando a campanha presidencial de Biden. O diretório nacional do Partido Republicano encaminhou uma denúncia formal à FEC, afirmando que as ações do Twitter seriam equivalentes a uma contribuição ilegal de campanha.
A FEC discordou. Argumentou que o Twitter havia “explicado credivelmente” que o bloqueio foi uma decisão comercial, alinhada com políticas da empresa de não ajudar na divulgação de material hackeado.
Ainda em outubro, o presidente do Twitter, Jack Dorsey, disse que a decisão da empresa tinha sido “um erro”.
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