O cometa C/2023 A3, também conhecido como Tsuchinshan-ATLAS, capturou a atenção dos astrônomos em 2024. Apelidado de “Cometa do Século”, e apesar de não ter alcançado o brilho do famoso cometa McNaught, ele presenteou os observadores com exibições notáveis tanto no hemisfério norte quanto no sul durante setembro e outubro.

Em certos momentos, o C/2023 A3 destacou-se por atingir uma magnitude superior ao do cometa NEOWISE de 2020. Sua visibilidade oscilou com base em sua posição em relação ao Sol e à Terra. Este texto detalha sua trajetória, brilho e dicas para observação.

Trajetória do Cometa C/2023 A3

Quando se aproximou do Sol, o cometa passou por um aquecimento da sua coma, composta de poeira e gelo, o que ocasionou uma evaporação e a formação de uma cauda que era visível a olho nu. Com uma extensão de 21°, essa cauda proporcionou um deslumbrante espetáculo no céu.

Como Observar o Cometa?

A melhor ocasião para ver o C/2023 A3 foi logo após o pôr do sol, voltado para o oeste. Em áreas com pouca poluição luminosa, era possível vê-lo sem equipamentos nas primeiras semanas de outubro. Após esse período, binóculos ou telescópios se tornaram necessários devido ao aumento da distância.

• Durante o mês de outubro, o cometa esteve na constelação de Ofiúco.
• Sua magnitude variou entre 0.4 e 8, influenciada pelo tempo e localização.
• Para uma localização precisa, aplicativos como Star Walk 2 foram recomendados.

Regiões de Melhor Observação

No hemisfério norte, foi mais visível após o pôr do sol até o início de dezembro. No hemisfério sul, ainda que menos frequente, havia boas condições de visualização no começo de outubro. Com o avançar do ano, a visibilidade no sul caiu drasticamente.

Astrônomos sugeriram o uso de mapas estelares digitais para ajudar na localização do cometa. Ambientes com mínima iluminação artificial aumentaram as chances de observação clara e capturas fotográficas do cometa.

O Futuro do C/2023 A3

Após sua passagem pela nossa vista, o retorno do C/2023 A3 pode levar milênios. Para entusiastas astronômicos, avistá-lo foi uma chance única. Persistência e bom planejamento se mostraram essenciais para explorar as maravilhas do cosmos. Esses eventos reforçam a vastidão e a beleza do universo.