Columbine, 25 anos depois
Massacre de Columbine se tornou um trauma não tratado na psique americana um quarto de século depois
Às 11h19 do dia 20 de abril de 1999, dois estudantes americanos do estado do Colorado decidiram dar fim a anos de preconceito por bullying, crises psicológicas e depressivas com um ato contra o próprio colégio em que estudavam, na pequena cidade de Columbine. Em 49 minutos, o tiroteio contra colegas de classe, professores e policiais protagonizado pelos dois se tornou um trauma não tratado na psique americana um quarto de século depois. Nos últimos anos, passou a ser uma realidade também no Brasil.
Inspirados no ataque de Oklahoma City (o mais mortal ataque terrorista nos EUA antes do 11 de Setembro), a dupla de 17 e 18 anos montou bombas para explodir a escola— mas, quando estas falharam, a dupla partiu para matar 13 pessoas com uma rajada de tiros, antes de cometer suicídio. “Eles não se importavam quem era, só se estava perto e quem estava à queima-roupa”, disse uma das sobreviventes à TV no dia do massacre. Jovens no pátio, no corredor e na biblioteca da escola foram vítimas aleatórias.
O massacre de Columbine, como ficou conhecido, não foi o primeiro no país —há registros de mortes por armas de fogo em escolas por lá desde 1840. Foi com o caso na virada do milênio, no entanto, que uma série de questões coincidiram no mais mortal ataque em escolas americanas até então.
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