Columbia reforça segurança após escalada de antissemitismo
Com o início do semestre letivo, Universidade de Columbia intensifica medidas de segurança após ano de protestos antissemitas
Faculdades nos Estados Unidos, especialmente a Universidade de Columbia, estão em alerta máximo à medida que o novo semestre acadêmico começa.
Um grupo de professores da instituição enviou uma petição à presidência interina, Katrina Armstrong, exigindo políticas mais rigorosas contra atividades antissemitas. O documento, intitulado “Fix the Rules”, alega que, no ano passado, a universidade negligenciou suas próprias regras, permitindo uma escalada de protestos pró-Palestina que resultaram em retóricas antissemitas, ameaças a alunos judeus e até a invasão violenta do edifício Hamilton.
Na sequência, a universidade divulgou o segundo relatório de sua Força-Tarefa contra o Antissemitismo, que aponta para um ambiente hostil a estudantes judeus e israelenses, com relatos de assédio e até violência física.
A reitoria de Columbia afirmou que os incidentes descritos no relatório “são inaceitáveis” e contrários aos valores da instituição. Essa situação se desenrola em um contexto mais amplo, onde várias universidades, incluindo a New York University (NYU), revisam suas políticas para coibir a disseminação de discursos de ódio disfarçados de críticas políticas.
Com o clima de tensão crescente, há preocupações reais de que a radicalização dentro dos campi possa culminar em atos de violência. Organizações judaicas e órgãos de segurança alertam para o potencial de novos protestos violentos e até ataques terroristas.
Diante disso, Columbia University e outras instituições de ensino superior em Nova York reforçaram suas medidas de segurança, em parceria com o Departamento de Segurança Interna e outras agências federais.
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