Columbia desencadeia onda de protestos; autoridades reagem
Onda de protestos em universidades dos EUA gera resposta rápida das autoridades
Um impasse na Universidade de Columbia por conta da remoção de um acampamento que protestava contra a resposta de Israel ao terrorismo incitou uma série de manifestações semelhantes em universidades por todo os EUA. No entanto, muitas dessas manifestações foram rapidamente interrompidas pelas autoridades antes que pudessem se estabelecer.
Em Princeton, por exemplo, a polícia agiu rapidamente na manhã desta quinta-feira, 25, conforme vídeos nas redes sociais, exigindo a remoção de tendas dos estudantes. Em Boston, a polícia retirou à força um acampamento pró-Hamas, resultando na prisão de mais de 100 pessoas.
Na Universidade de Columbia, a administração deu aos manifestantes até as 4 da manhã de sexta-feira, 26, para chegar a um acordo sobre o acampamento, prorrogando um prazo inicial que já havia expirado. A presidente da universidade, a muçulmana Minouche Shafik, já havia tentado encerrar o protesto anteriormente, com a intervenção da polícia, o que resultou em mais de 100 prisões. Contudo, o acampamento foi rapidamente reestabelecido.
Estudantes na Northwestern University e na George Washington University também iniciaram acampamentos na manhã de quinta-feira, 25, com os manifestantes proclamando o direito de se rebelar e exigindo boicotes em relação a Israel.
Como a Flórida lidou com seus antissemitas
Na última semana, uma série de protestos antissemitas paralisou importantes vias em toda a América, incluindo a ponte Golden Gate e a Universidade de Columbia.
O contraste com a maneira com que a Flórida, especialmente a polícia em Miami, lidou com casos semelhantes é evidente. Agindo com rigor, as autoridades do estado de Ron DeSantis foram tão rápidas para dispersar manifestantes que tentavam bloquear o tráfego que tudo se resolveu sem maiores consequências e nenhuma vítima.
No dia 15 de abril, enquanto outros estados enfrentavam bloqueios prolongados, a polícia de Miami foi rápida em direcionar os manifestantes para uma área designada próximo à Biscayne Boulevard e Northeast 3rd Street. A recusa dos manifestantes em obedecer resultou na intervenção da polícia e da patrulha rodoviária da Flórida, que os retirou rapidamente das ruas.
O vídeo do incidente foi amplamente divulgado pelo diretor de comunicação do governador Ron DeSantis, Bryan Griffin. A fundação Heritage Foundation apoiou a ação, sugerindo que outras cidades deveriam seguir o exemplo de Miami.
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