Colisão de Galáxias: Via Láctea e Andrômeda vão se chocar. Veja a simulação
Evento cósmico resultará na formação de uma nova galáxia elíptica, proveniente da fusão das estrelas de ambas as galáxias.
A Via Láctea e a galáxia de Andrômeda estão em um percurso de colisão que deve ocorrer em aproximadamente quatro bilhões de anos, conforme informado por estudos recentes da NASA.
Este evento cósmico resultará na formação de uma nova galáxia elíptica, proveniente da fusão das estrelas de ambas as galáxias.
Apesar da magnitude do impacto, há expectativa de que o Sistema Solar, incluindo a Terra, sobreviva a essa transição, embora possa se encontrar em novas coordenadas no universo.
Pesquisadores publicaram, no último mês, um estudo na plataforma arXiv, que ainda está sendo revisado.
O estudo analisou dados obtidos pelos telescópios espaciais Gaia e Hubble, além de novas estimativas sobre as massas das galáxias do Grupo Local, que inclui Andrômeda e a Via Láctea.
Estes cientistas estão tentando compreender a evolução desse grupo galáctico nos próximos 10 bilhões de anos e as incertezas associadas a esse processo.
Percurso de colisão da Via Láctea e Andrômeda
O estudo destaca que a previsão de colisões galácticas futuras depende da compreensão das coordenadas, velocidades e massas das galáxias envolvidas.
O atrito dinâmico, que converte a energia cinética em energia interna, desempenha um papel importante nas fusões.
Apesar das expectativas, as incertezas sobre a posição e o movimento de Andrômeda e da galáxia Messier 33 (M33) indicam que há uma chance considerável de que a colisão com a Via Láctea não se concretize nos próximos 10 bilhões de anos. Segundo os pesquisadores, estima-se uma probabilidade de cerca de 50% de que não ocorra a fusão.
Criação de uma nova galáxia elíptica
Quando a Via Láctea e Andrômeda se fundirem, originar-se-á uma nova galáxia elíptica.
Este tipo de galáxia é caracterizado por uma forma mais arredondada e menos estrutura em espiral.
Mas o que isso significa para o Sistema Solar e a Terra?
Sistema Solar: Mesmo com a colisão, o Sistema Solar pode sobreviver, embora com novas coordenadas no universo.
Novas Estrelas: A fusão resultará na formação de muitas novas estrelas a partir do material das galáxias colididas.
Geração de Calor: A colisão gerará uma quantidade significativa de calor, alterando as condições locais nas galáxias envolvidas.
Telescópios Gaia e Hubble
Os telescópios espaciais Gaia e Hubble foram cruciais para a obtenção de dados sobre as coordenadas, velocidades e massas das galáxias do Grupo Local.
Esses dados foram essenciais para os cálculos de possível colisão e evolução futuras das galáxias.
Gaia: Especializado em medir a posição, distância e movimento das estrelas com alta precisão.
Hubble: Fornece imagens de alta resolução do espaço, permitindo o estudo detalhado das galáxias e suas movimentações.
Os cientistas envolvidos no estudo ressaltam a importância de mais observações para que seja possível determinar com maior precisão o futuro de Andrômeda e sua interação com a Via Láctea.
Fusão entre Via láctea e Andrômeda
Embora muitos detalhes ainda precisem ser esclarecidos, a fusão entre a Via Láctea e Andrômeda é um evento que desperta curiosidade e fascinação.
Além das descobertas científicas, é uma oportunidade para compreensão maior do universo e de nossa posição nele.
À medida que os telescópios e técnicas de observação continuam a evoluir, esperamos obter dados mais precisos e previsões mais detalhadas.
Esse evento cósmico, embora distante no futuro, já nos proporciona insights valiosos sobre a dinâmica do cosmos.
Portanto, a colisão entre a Via Láctea e Andrômeda coloca em perspectiva nossa existência e nos faz refletir sobre a grandiosidade do universo.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)