China usa tom de ameaça para EUA sobre independência de Taiwan
Nesta semana, os ministros das Relações Exteriores da China e dos Estados Unidos, Wang Yi e Jake Sullivan, respectivamente, mantiveram um diálogo...
Nesta semana, os ministros das Relações Exteriores da China e dos Estados Unidos, Wang Yi e Jake Sullivan, respectivamente, mantiveram um diálogo importante em Bangkok. Durante a reunião, Wang mencionou que o assunto “independência de Taiwan” seria o maior risco para as relações com a superpotência americana.
Encontro bilateral em meio a conflitos geopolíticos
Esta conversa entre os ministros acontece após dois meses do encontro entre os presidentes Joe Biden (EUA) e Xi Jinping (China). Naquela ocasião, eles se reuniram às margens da cúpula da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico, em São Francisco.
Ademais, em meio a um cenário geopolítico convulsivo, a relação entre China e Estados Unidos teve um início turbulento em 2023. Contudo, ao longo do segundo semestre, os países passaram a realizar reuniões mais frequentes, na tentativa de estabilizar seus laços diplomáticos e políticos.
Expectativas e estratégias políticas
Os obstáculos são muitos. Entre eles, a transição presidencial democrática de Taiwan, prevista para maio deste ano, e as eleições americanas. Além disso, a dificuldade econômica que a China enfrenta poderia amenizar a postura combativa de Pequim com Washington. Isso sem mencionar as consequências possíveis da aproximação entre a Rússia e a China.
Após a reunião, os ministros concordaram em lidar corretamente com questões sensíveis e importantes entre os dois países, conforme comunicado do Ministério de Relações Exteriores da China. O comunicado também revelou que os presidentes Xi Jinping e Joe Biden “manterão contato regular para fornecer orientação estratégica para as relações bilaterais … e fazer bom uso dos atuais canais de comunicação estratégica”.
Neste contexto complexo, analistas e líderes mundiais estão atentos ao desenvolvimento das relações sino-americanas, que têm grandes implicações para a ordem geopolítica global e os rumos da economia mundial.
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