China se posiciona sobre conflitos entre Irã e Israel
Em recentes declarações diplomáticas, o país expressou sua preocupação com o aumento da violência, apelando por um cessar-fogo imediato
No cenário de tensões crescentes no Oriente Médio, a China adotou uma postura que busca equilibrar suas relações tanto com o Irã quanto com Israel. Em recentes declarações diplomáticas, o país asiático expressou sua preocupação com o aumento da violência na região, apelando por um cessar-fogo imediato e por esforços renovados para a solução de dois Estados.
Em um telefonema realizado no último dia 15, o Ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, conversou com seu homólogo iraniano, Hossein Amir-Abdollahian, sobre os eventos recentes que culminaram em ataques ao prédio de um anexo da embaixada iraniana em Damasco. Esses ataques foram categorizados pelo Irã como um “exercício do direito de autodefesa”, posição esta que a China observou com cuidado, sem emitir condenações.
Qual a importância da reação chinesa no contexto atual?
A posição da China neste delicado contexto internacional evidencia seu papel como um ator estratégico que prefere não tomar lados, mas sim encorajar a contenção e diálogo. Ao condenar o ataque contra o complexo da embaixada iraniana e apoiar uma resposta baseada na contenção, a China aponta para a importância do respeito ao direito internacional e da busca por soluções diplomáticas.
Como a China vê a solução para o conflito?
Numa reunião separada, Zhai Jun, Enviado Especial da China para o Oriente Médio, encontrou-se com Irit Ben-Abba Vitale, Embaixadora de Israel na China. Neste encontro, foram expressas as preocupações israelenses quanto ao conflito, ao que a China respondeu com um forte apelo por um cessar-fogo imediato e por medidas que garantam o acesso à ajuda humanitária e a liberação de detidos.
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