“China não ficará de braços cruzados”, diz vice-chanceler chinês, sobre visita de Pelosi a Taiwan
O vice-ministro das Relações Exteriores da China, Xie Feng, disse, nesta terça-feira (2), que o país "não ficará de braços cruzados", após a presidente da Câmara dos Deputados dos EUA, a democrata Nancy Pelosi, pousar em Taiwan, Estado de facto reivindicado por Pequim...
O vice-ministro das Relações Exteriores da China, Xie Feng, disse, nesta terça-feira (2), que o país “não ficará de braços cruzados”, após a presidente da Câmara dos Deputados dos EUA, Nancy Pelosi (foto), pousar em Taiwan, Estado de facto reivindicado por Pequim.
Xie deu a declaração em reunião com o embaixador americano na China, Nicholas Burns.
“Os EUA não devem ir mais longe no caminho errado, aumentando as tensões e tornando a situação no Estreito de Taiwan e das relações da entre China e EUA irreparáveis”, disse o vice-chanceler chinês.
Ele também afirmou que Washington “pagará o preço de seus próprios erros”.
Paralelamente, o Ministério da Defesa da China anunciou que tropas estão em alerta máximo para “operações militares direcionadas” a partir da noite desta terça.
Hoje, Pelosi se tornou a primeira presidente da Câmara dos Deputados americana a visitar Taiwan em 25 anos.
Ela deve se encontrar com a presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen, na quarta-feira (3).
Os EUA não a reconhecem formalmente, mas mantém relações diplomáticas, definidas pelo Taiwan Relations Act, aprovado pelo Congresso americano em 1979.
Dentre os compromissos de Washington, está o apoio militar em caso de invasão da ilha por Pequim.
O próprio Biden disse, em maio, que os EUA interviriam diretamente se a China invadir Taiwan.
O presidente americano, porém, recuou no mesmo dia, com a Casa Branca esclarecendo que Washington enviaria armas à ilha, mas não soldados americanos para um eventual conflito.
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