China desmente acusações e esclarece regras para inspeção de celulares
China nega inspeção obrigatória de celulares, focando em contraespionagem e segurança.
Recentemente, rumores circularam intensamente sobre novas regulamentações na China que implicariam verificações obrigatórias em celulares de todos os viajantes que chegam ao país a partir do dia 1º de julho. No entanto, estas afirmações foram categoricamente negadas pelas autoridades chinesas, que descreveram esses rumores como distorções provocadas por forças anti-China.
Em resposta, o Ministério da Segurança do Estado da China emitiu um esclarecimento em sua conta pública do Wechat no dia 28, após a divulgação de documentos em 26 de abril que definiam uma expansão dos regulamentos de aplicação da lei. Segundo o ministério, o objetivo das novas regras é ampliar a capacidade do país de combater atividades que possam ameaçar a segurança nacional.
O que dizem os novos regulamentos de segurança na China?
De acordo com as informações divulgadas, as alterações na lei visam principalmente o trabalho de contraespionagem. O Ministério da Segurança do Estado enfatizou que as alegações sobre verificações de celulares indiscriminadas são absolutamente absurdas. A verificação seria aplicada somente a indivíduos ou organizações suspeitas envolvidas com espionagem ou que realizem atividades suspeitas em áreas restritas.
Como as novas regulamentações afetam visitantes estrangeiros?
Os focos específicos da lei recém alterada são áreas de alta segurança e envolvem suspeitos de espionagem. Pessoas tirando fotos ou gravando vídeos em zonas militares restritas ou em locais de acesso controlado estão entre as principais preocupações. Portanto, a maioria dos viajantes não precisa se preocupar com a nova regulamentação, a menos que estejam envolvidos em atos que possam levantar suspeitas de espionagem.
Qual é a repercussão internacional das mudanças legislativas?
A notícia das alterações legislativas gerou uma série de reações pelo mundo, concentrando interpretações diversas. Enquanto alguns critérios de segurança são percebidos como necessários para a proteção do estado, críticos argumentam que poderia haver um risco de abuso dessas novas regras, afetando a privacidade e a liberdade individual, especialmente em um contexto de visitantes estrangeiros. No entanto, o governo chinês continua a reforçar que as medidas são essenciais para a segurança nacional e que as alegações de verificações abrangentes são infundadas.
Com a revisão da lei de segredos de Estado pela primeira vez desde 2010, o governo chinês ampliou a definição do que consistem em “segredos de trabalho”, tornando crucial uma adaptação cuidadosa para aqueles que lidam com informações sensíveis dentro do país.
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