Cheiro de golpe no Kremlin
Há um cheirinho de golpe no Kremlin. Segundo a correspondente do jornal La Repubblica em Moscou, alguns dos homens mais próximos de Vladimir Putin estariam se sentindo enganados pelo carniceiro, porque não teriam sido informados sobre a invasão da Ucrânia...
Há um cheirinho de golpe no Kremlin.
Segundo a correspondente do jornal La Repubblica em Moscou, alguns dos homens mais próximos de Vladimir Putin estariam se sentindo enganados pelo carniceiro, porque não teriam sido informados sobre a invasão da Ucrânia.
Houve até quem pensasse em renunciar. Como disse uma fonte para um site russo, porém, isso é impossível:
“Se alguém renunciar, vai para a cadeia. Renunciar agora seria visto como uma tentativa de fuga”.
Os únicos que sabiam dos planos de Putin eram o ministro da Defesa, Serghej Shojgu, e o Chefe do Estado Maior das Forças Armadas, Valerij Gerasimov.
O primeiro-ministro Mikhail Mishustin e seu vice, Andrei Belousov, passaram as últimas semanas convencendo a governadora do Banco da Central da Rússia, Elvira Nabiullina, a preparar a economia para eventuais sanções do Ocidente. A expectativa de todos eles, porém, era apenas de um reconhecimento das repúblicas separatistas de Lugansk e Donetsk, e não a invasão da Ucrânia.
“Haverá um golpe de cima para baixo, muito rápido, como a remoção de Khrushchev em 1964, ou a morte do czar Paulo I na noite entre 11 e 12 de março, ou a estranha morte de Stalin em março de 1953”.
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