Chega em 112 o número de mortos nos incêndios florestais do Chile
Incêndios devastadores no Chile causam 112 mortes, sobretudo em Valparaíso. Presidente Gabriel Boric decreta luto nacional devido à tragédia sem precedentes que afeta também a economia do país.
No Chile, os incêndios florestais prosseguem fazendo vítimas. As autoridades locais relatam um total de 112 mortos até o momento. O presidente do Chile, Gabriel Boric, prevê que esse número aumentará consideravelmente nas próximas horas, enquanto as equipes de resgate formadas por bombeiros, soldados e brigadistas lutam para conter a propagação das chamas pelo centro e sul do país.
Valparaíso: A região mais afetada
A região costeira de Valparaíso, casa para quase um milhão de habitantes e onde se localizam a sede do Congresso e um dos principais portos do país, é grande foco dos incêndios. “Estamos juntos, todos nós, combatendo a emergência. A prioridade é salvar vidas“, afirmou Boric em uma mensagem dirigida à nação. Ele decidiu manter o toque de recolher e reforçar a presença militar nas áreas mais atingidas.
O quadro da tragédia
Além de Valparaíso, as chamas também consomem as regiões centrais de O’Higgins, Maule e Ñuble, bem como a região sul de La Araucanía. “Neste momento, infelizmente, posso confirmar o número oficial de 112 mortos. Sabemos que esse número vai aumentar, vai aumentar significativamente (…) estamos enfrentando uma tragédia de grande magnitude”, adicionou o presidente.
Segundo as autoridades, essa é a tragédia mais devastadora desde o forte terremoto que sacudiu o país em 2010, resultando em meio milhar de vítimas fatais.
Período de luto nacional
Boric decretou um período de luto de dois dias a partir da próxima segunda-feira. “Porque todo o Chile está sofrendo e chorando nossos mortos”, justificou.
Impactos econômicos
Os incêndios também causaram o fechamento da Refinaria Aconcágua, a segunda maior do país, que se localiza a cerca de 15 quilômetros ao norte da cidade costeira de Viña del Mar. Esta última também foi fortemente impactada pelos incêndios.
Neste cenário de calamidade, todo esforço está voltado para salvaguardar vidas e conter o avanço das chamas. Enquanto isso, o país sul-americano mergulha em um período de luto e em desafios logísticos e econômicos que se avizinham.
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